Um processo apresentado à Suprema Corte pede que os enfermeiros tenha o direito de realizar aborto. O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e a Associação Brasileira de Enfermagem se uniram para solicitar à Corte o aborto possa ser realizado por outros profissionais de saúde além de médicos.
Além disso, também solicitam que gestantes até a 12ª semana possam realizá-lo.
Conforme a ação, o artigo 128 está desatualizado sobre quais profissionais de saúde deveriam atuar nesses casos, criando barreiras desnecessárias para o acesso à saúde e à prática profissional.
Brasil Paralelo produziu uma das mais completas investigações sobre o tema. Em Duas Vidas: do que estamos falando quando falamos de aborto, foram ouvidas autoridades, especialistas e envolvidos para possibilitar a descoberta da verdade sobre a indústria do aborto e o direito à vida no Brasil. . Clique abaixo e assista gratuitamente.
No Brasil, o aborto é considerado um crime. No entanto, há duas circunstâncias em que ele pode ser realizado sem que a mulher seja punida: quando a vida da gestante está em perigo e quando a gravidez é resultado de estupro.
Desde 2012, há também um terceiro: um terceiro caso que não é punido: quando o feto tem anencefalia.
O PSOL e a Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) defendem que a interpretação rígida do Código Penal infringe direitos e vai contra as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a determinação, o direito de realizar o procedimento é restrito aos médicos.
As entidades que ajuízaram a ação justificaram que o aborto é um procedimento de baixa complexidade que pode ser realizado por outros profissionais de saúde treinados, em unidades de atendimento primário.
A principal intenção é ajudar mulheres de áreas afastadas a realizar aborto.
A proposta apresentada segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e defende o uso de medicamentos para que gestantes possam realizar aborto de forma autônoma até as 12 semanas de gravidez.
Com essa mudança, o aborto legal estaria acessível em 94,3% dos municípios.
Ao solicitar que os enfermeiros possam realizar abortos, o Psol e a Associação de enfermeiros alegam esses profissionais já realizam partos sem complicações e a inserção de DIU já são feitas por enfermeiras e profissionais de obstetrícia. Com essa mudança, o aborto legal estaria acessível em 94,3% dos municípios.
Também afirma que o direito exclusivo de médicos realizarem abortos “cria filas de espera, expõe pacientes a riscos e dificulta o acesso a serviços em grandes parte do país”.
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