A Semana Santa é considerada, dentro do calendário cristão, o período mais importante do ano. Ela relembra os últimos dias de vida de Jesus de Nazaré, sua morte e a celebração da ressurreição, começando no Domingo de Ramos e terminando no Domingo de Páscoa.
Em entrevista à Brasil Paralelo, o padre Thiago Fragoso, da Diocese de Mogi das Cruzes, afirma que essa é a semana em que os cristãos recordam “a última semana de Cristo na Terra, antes da sua morte e ressurreição”.
De acordo com o sacerdote, os eventos celebrados nesse período representam os principais fundamentos da fé cristã.
O ponto inicial foi o Domingo de Ramos, também chamado Domingo da Paixão do Senhor. A data remete à entrada de Jesus em Jerusalém, segundo o relato dos Evangelhos, montado em um jumento.
Esse gesto é interpretado por fiéis como cumprimento da profecia registrada no livro de Zacarias: “Alegra-te, Jerusalém. Eis que o teu rei vem a ti, montado num jumento, num potro, cria de jumenta” (Zc 9,9).
A celebração litúrgica deste dia costuma começar com procissões e a bênção dos ramos, símbolos da aclamação feita por parte da população à chegada de Jesus, conforme os registros bíblicos.
“O povo com ramos nas mãos, estendendo os mantos pelo caminho para que Jesus passasse por cima deles e aclamando Jesus como filho de Davi. Então essa é a primeira parte da grande cerimônia do Domingo de Ramos e é uma cerimônia de tom mais festivo”.
O padre Thiago observa que esse momento inicial possui um caráter festivo. No entanto, ao retornar à igreja, a celebração muda de tom, voltando-se à leitura do Evangelho da Paixão, que antecipa os episódios da crucificação.
“Há um Domingo dedicado a essa paixão de Cristo, por isso o nome. Domingo de Ramos e da paixão de Cristo. Eu salientaria, a respeito do Domingo de Ramos ainda, a dupla multidão. Uma multidão, no primeiro momento, aclamando Jesus como rei, no segundo momento, uma multidão que perde a crucifixão de Cristo. No Domingo de Ramos se lê o Evangelho da Paixão”.
Nesse ponto, o contraste entre duas multidões é frequentemente destacado por pregadores: uma que aclamou a chegada de Jesus, e outra que, dias depois, pediu sua execução. Segundo o sacerdote, esse paralelo costuma ser proposto aos fiéis como reflexão:
“A que multidão eu pertenço? Àquela que reconhece o senhorio de Cristo, ou àquela que o rejeita?”
A partir da Quinta-feira Santa tem início o Tríduo Pascal, conjunto de três dias centrais na liturgia cristã:
O ciclo se encerra no Domingo da Páscoa, data mais importante do ano para os cristãos
Para os católicos, a Semana Santa não se limita a uma rememoração histórica, mas é compreendida como um tempo de aprofundamento espiritual e de preparação interior para a Páscoa.
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