“Vamos chegar ao segundo turno, e vamos ganhar”, declarou Ricardo Nunes neste sábado, 31 de agosto.
O candidato do MDB falou sobre a corrida eleitoral e respondeu sobre sua queda nas pesquisas de intenções de votos:
“Estamos há muitos dias da eleição. Em 2020, Celso Russomanno estava em primeiro nas pesquisas. Ele terminou, salvo engano, em terceiro ou quarto”.
Bruno Magalhães perguntou se ele estaria na mesma situação que Russomanno em 2020. Nunes respondeu:
“De forma alguma. Estou falando de quem tinha uma exposição alta”.
Em seguida, desviou o foco para os feitos de sua gestão. Afirmou que hoje todas as crianças paulistanas têm acesso à creche e que pretende entregar o maior número de obras da história.
O apresentador questionou, de modo incisivo:
“O povo sabe disso, prefeito. E mesmo assim o senhor está caindo nas pesquisas”. Nunes retrucou:
“Você está considerando somente uma pesquisa? Na Paraná, por exemplo, que foi a que mais acertou, quem está em primeiro?”.
Ele se referia à pesquisa divulgada em 23 de agosto, que o coloca empatado tecnicamente com Boulos e Marçal. O apresentador do programa Contraponto, da Brasil Paralelo, mencionou os três últimos levantamentos. Nunes respondeu:
“A pesquisa a qual você se refere é a Datafolha. Foi a que mais errou. Eu estou em primeiro lugar, de acordo com a Paraná pesquisas”.
Ele citava erros do Datafolha nas eleições presidenciais de 2022. Nunes também destacou a importância de considerar tanto a aceitação quanto a desaprovação dos candidatos. Segundo ele, sua rejeição é a menor, se comparada aos outros três melhores colocados na disputa.
O candidato também comentou temas importantes para o eleitor paulista:
Em alguns veículos de mídia o prefeito foi acusado de promover linguagem de gênero em políticas públicas na cidade de São Paulo. Um exemplo disso seria o programa chamado “Saúde para todes”, conduzido pela prefeitura. Sobre a iniciativa, Nunes esclareceu:
“Existe uma política da Secretaria de Saúde com relação ao atendimento do público LGBT. Não tem nada a ver com ideologia de gênero, com educação de gênero nas escolas”.
Ele aproveitou a deixa para criticar a execução do Hino Nacional em linguagem neutra durante um comício de Guilherme Boulos (PSOL), no dia 24 de agosto.
Nunes criticou seu adversário do PRTB, chamando-o de “mentiroso compulsivo” e afirmando que ele irá “derreter”.
“As pessoas estão descobrindo. E aí a gente vai poder mostrar, com a nossa história de vida, com o apoio de Tarcísio e Bolsonaro, que a segurança para São Paulo é a continuidade do nosso trabalho”.
Segundo ele, Marçal estava usando de um poder nas redes sociais para ganhar a atenção do público e manipular a eleição. Acredita que ele tem o poder de criar situações inverídicas.
“Quando não fui no debate da revista Veja, ele disse que eu jantei com Datena e o Boulos. Isso nunca aconteceu”.
Afirmou ainda que Marçal não teria governabilidade, caso eleito.
“Eu queria entender como Pablo Marçal irá fazer 2 milhões de empregos”.
Uma pergunta importante feita por Bruno Magalhães por Bruno Magalhães foi sobre educação. Quando questionado sobre a queda no desempenho dos alunos no IDEB*, Nunes atribuiu a situação à pandemia, mas ressaltou:
“Reestruturamos as bases da educação na cidade. Os nossos professores receberam 44% de aumento no piso salarial. Criamos também uma gratificação por local de trabalho, que chega até R$1500,00 para quem aceita trabalhar em periferias”.
Declarou ainda que todos os alunos da rede municipal de ensino têm acesso a tablets para ajudar no seu aprendizado. Contou também que a evasão escolar diminuiu sob sua gestão, em relação a governos anteriores.
O prefeito atribui a situação ao programa “Mães Guardiãs", um grupo de cidadãs que ajudam a prefeitura a cuidar do problema da evasão escolar.
“Se o aluno começa a faltar muito, elas vão na casa das pessoas para entender o que está acontecendo. Dessa forma, conseguimos ter menos alunos deixando as escolas”.
Outra importante pauta abordada por Bruno Magalhães é o aumento do fluxo de usuários na Cracolândia no último ano. Ele perguntou sobre o que está sendo feito para conter esse movimento. Nunes respondeu:
“É questão de leitura. Em 2015, 2016, existiam em torno de 4.000 usuários na Cracolândia. Hoje há em torno de 900. Eu e Tarcísio fizemos um trabalho de oferecer tratamento e, principalmente, prender traficantes”.
O prefeito apontou que hoje há mais de 2.500 usuários em tratamento. Segundo ele, essas pessoas foram convencidas por agentes de saúde a aceitar ajuda do poder público. Nesse momento, exaltou a parceria entre prefeitura e estado.
“Esse problema da Cracolândia já dura 30 anos. As ações que estamos desenvolvendo estão dando resultado”.
Nunes comentou sua carreira como prefeito de São Paulo após o falecimento do prefeito Bruno Covas. Até então, ele somava dois mandatos como vereador.
“Eu estou na política por vocação. Eu me filiei ao partido no dia em que tirei meu título de eleitor. Eu gostava de participar”.
Tentou se candidatar aos 23 anos, mas não foi eleito. Em 2020, foi escolhido como vice na chapa de Bruno Covas. Com a morte do político, ele assumiu a prefeitura.
“Infelizmente, perdemos o Bruno e eu assumi. Ele havia montado a equipe e eu a mantive ao máximo. Era uma questão de lealdade e respeito a ele”.
Nunes conta que conheceu Bolsonaro pouco depois de se tornar prefeito. Segundo ele, acabaram se aproximando e construindo o apoio que se configura nesta eleição. Na análise do atual prefeito, o maior desafio é vencer a extrema-esquerda.
“Boulos é uma das piores figuras do país. Defende aborto, drogas. Precisamos defender a cidade de um sujeito desses”.
Assista abaixo a entrevista completa:
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