Ao longo dos últimos anos, a Disney tem trabalhado em uma série de produções que abordam questões como gênero e sexualidade em seus filmes.
O resultado disso não tem sido positivo. Produções que abordam temáticas consideradas woke têm registrado fracassos históricos de bilheteria.
Em 2022, por exemplo, dois filmes que abordavam o assunto foram marcados por um desastre de bilheteria.
Um deles foi Lightyear, que retrata as aventuras do astronauta Buzz Lightyear, um dos principais personagens de Toy Story.
O filme arrecadou menos de um quarto do objetivo final, o valor não foi suficiente nem para arcar com os custos de produção.
Segundo o site IGN, uma fonte teria dito que as lideranças da Pixar, que pertence à Disney, teriam associado o fracasso a uma cena de beijo lésbicas na produção.
No mesmo ano, o filme Mundo Estranho, que conta a história de um adolescente gay, também foi um fracasso de bilheteria.
Mundo Estranho custou aos estúdios cerca de US$180 milhões, mas arrecadou apenas US$73,6 milhões.
Produções mais recentes, como a série The Acolyte, do mesmo universo de Star Wars, recebeu avaliações negativas e foi ampllamente criticada pelo público por ser “muito woke”.
O memso aconteceu com o universo Marvel, que tem recebido críticas negativas pelos mesmos motivos, como foi o caso do filme As Marvels e da série She Hulk.
Muitas pessoas deixaram de assistir a essas produções por considerar que elas não estavam de acordo com seus valores.
É cada vez mais difícil achar filmes que representem os mesmos valores que a maioria das pessoas acreditam.
Pensando nisso, a Brasil Paralelo lançou sua primeira ficção, Oficina do Diabo. O filme está com uma nota de 8,7 no site de críticas IMDB:
Inserir link: https://www.youtube.com/watch?v=IRMBlHMosp8
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Nesse cenário, o CEO da empresa, Robert Iger disse que a companhia vai se afastar de “agendas políticas”:
"Sempre acreditei que temos a responsabilidade de fazer o bem no mundo. Mas sabemos que nosso trabalho não é avançar qualquer tipo de agenda."
Iger também ressaltou que a empresa vai focar em cumprir sua missão original, entreter as pessoas com boas histórias:
"Nosso trabalho é entreter, antes de mais nada, e ao contar grandes histórias, continuamos a ter um impacto positivo no mundo e a inspirar as futuras gerações, assim como fizemos por mais de 100 anos."
Em dezembro do ano passado, falas relacionadas ao gênero de uma personagem trans foram retiradas da série Ganhar ou Perder, feita em parceria com a Pixar.
As falas foram retiradas do programa em respeito aos pais, como foi declarado em um comunicado oficial emitido pela própria empresa:
“Reconhecemos que muitos pais preferem discutir determinados assuntos com seus filhos no momento e nos termos que julgarem apropriado”.
A empresa já vinha sofrendo críticas de grupos conservadores por introduzir personagens LGBT em animações para crianças.
Quando Iger assumiu de novo a posição de CEO da empresa, declarou que algumas produções tinham se tornado “excessivamente políticas” e revisou alguns projetos.
No ano seguinte a Disney cortou um episódio da série Garota da Lua e o Dinossauro Demônio em que uma personagem trans praticava esportes femininos.
Esse não é um fenômeno isolado. Diversas empresas têm abandonado suas políticas woke nos EUA por causa de seu público.
O influenciador e ativista Robby Starbuck é um dos principais responsáveis pelas grandes companhias estarem abrindo mão de suas políticas woke.
A estratégia usada por ele para pressionar as empresas por mudanças é relativamente simples.
O primeiro passo é publicar um vídeo em suas redes sociais, onde apresenta todas as políticas progressistas que a marca tem adotado e os canais de comunicação direta com a empresa.
As pessoas que assistem aos vídeos começam compartilhar e criticar a marca em suas redes sociais, muitas evitam comprar os produtos.
Com isso, as companhias se sentem obrigadas a ceder à pressão e acabam com as políticas woke.
O método tem se mostrado muito efetivo. Uma série de companhias tradicionais voltaram atrás com medidas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), como:
Grandes empresas de tecnologia também tem anunciado o fim de políticas woke, como é o caso da Meta.
A gigante no setor é dona de redes sociais como Facebook, Instagram, Whatsapp, Threads e Messager.
Pouco depois de Trump ter ganhado a eleição, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, divulgou um vídeo onde falou que mudaria a política de verificação de fatos das plataformas nos EUA.
Os checadores de fatos foram substituídos pelo sistema de notas da sociedade e as políticas de governança de conteúdo foram alteradas para garantir a liberdade de expressão dos usuários.
A Meta enviou um comunicado por e-mail para seus funcionários, dizendo que as políticas de contratação baseadas em critérios como raça e orientação sexual seriam encerradas.
Além disso, a empresa também substituiu um programa que priorizava fornecedores com base na diversidade por outro que dá preferência para pequenos negócios.
No ano passado, a Microsoft também enviou um e-mail comunicando aos seus funcionários que o departamento de diversidade da empresa seria fechado.
A justificativa que aparecia no e-mail era de que a temática teria perdido a importância desde 2020:
“O verdadeiro trabalho de mudança de sistemas associado a programas DEI em todos os lugares não é mais crítico para os negócios ou inteligente como era em 2020”
Apesar da mensagem, o porta-voz da empresa, Jeff Jones, disse que o compromisso da marca sobre o assunto segue inalterado:
“Nosso foco na diversidade e inclusão é inabalável e seguimos firmes nas nossas expectativas, priorizando essa responsabilidade e nos destacando neste trabalho”.
Não são apenas as grandes empresas que estão abandonando as políticas woke. Na semana passada, o FBI assumiu que está acabando com as políticas de contratação baseada na diversidade.
A agência não contou os motivos por trás da mudança, mas tinha sido questionada se as contratações não diminuíram a eficiência poucas semanas antes.
Até mesmo a Universidade do Michigan, considerada uma das mais progressistas no país, anunciou o fim da política de contratação baseada na diversidade.
Antes do anúncio, os funcionários precisavam fazer declaração sobre como seu trabalho poderia ser útil para promover diversidade na instituição.
A mudança aconteceu depois de uma comissão relatar que mais da metade do corpo docente acreditava que declarações de diversidade pressionavam os professores a exporem visões específicas.
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