A dívida dos EUA é seis vezes maior do que era no início do século 21 e chegou ao maior patamar desde a 2ª Guerra Mundial. A previsão é que esse índice cresça ainda mais, chegando a US$ 1,3 trilhão por ano na próxima década.
A notícia vem no mês em que Biden completa dois anos à frente do governo.
O país alcançou seu limite legal de empréstimos, chegando a US$ 31,4 trilhões. Atingir esse teto significa que o governo não pode tomar mais dinheiro emprestado, o que levou Washington a um novo confronto fiscal.
O governo depende agora da aprovação do Congresso para suspender ou alterar o limite da dívida. Mas o Partido Republicano se recusa a aumentar esse teto, a menos que Biden aceite um corte drástico do gasto público.
Os republicanos fazem oposição ao governo e são maioria na Câmara dos EUA.
Apesar do cenário, poucos economistas acreditam que o nível de endividamento já é uma crise econômica instalada.
Segundo o New York Times, economistas dizem que o problema é que o governo federal se tornou tão inflado que está tomando o lugar das empresas privadas, prejudicando o crescimento do país.
Desde 2001, os gastos públicos dos EUA são superiores ao que o governo arrecada. Recentemente, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, alertou para a possibilidade de suspender gastos com programas de aposentadoria e dos correios.
"A crescente dívida dos Estados Unidos é resultado de escolhas feitas por republicanos e democratas. Desde 2000, os políticos de ambos os partidos pedem dinheiro emprestado para financiar guerras, cortes de impostos, expansão dos gastos federais, cuidados com a geração do baby boom [nascidos entre 1945 e 1964] e medidas de emergência para enfrentar duas recessões", escreveu o NYT.
Como os programas de gastos hoje são "politicamente populares" e como os programas voltados aos aposentados estão elevando os custos todos os anos, especialistas em orçamento dizem que é irreal esperar que as contas se equilibrem novamente por mais uma década.
A Casa Branca acredita que pegar mais dinheiro emprestado será necessário para cobrir cerca de um quinto de um orçamento federal, de US$ 6 trilhões neste ano fiscal – um orçamento que inclui gastos militares, parques nacionais, programas de rede de segurança e tudo que o governo fornece.
Os Estados Unidos acumularam US$ 25 trilhões em dívidas públicas em duas décadas.
O presidente Joe Biden completa dois anos de mandato com baixa popularidade. Pesquisa feita pela Reuters e pela Ipsos mostra que apenas 40% da população americana aprova o atual governo.
Suas políticas econômicas levaram o país a sua pior inflação em décadas. Biden chegou a sugerir que o governo imprimisse dinheiro para distribuir para a população.
Enquanto a dívida pública cresce, a população se divide entre as pautas e medidas defendidas por republicanos e democratas.
A cosmovisão dos dois partidos afeta diretamente o curso da maior potência econômica mundial, gerando consequências em todos os países do globo.
A trilogia Fim das Nações traça um panorama da história e geopolítica dos Estados Unidos e ajuda a entender a importância dessa disputa na comunidade internacional e na relação do país com duas grandes potências: China e Rússia.
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