Nas últimas semanas, as redes sociais têm sido tomadas por vídeos de grandes drones sobrevoando os céus dos EUA.
Até o momento, a origem dos drones ainda não foi identificada ou tornada pública, o que tem alimentado diversas teorias.
Segundo relatos e vídeos, as aeronaves foram vistas em pelo menos cinco estados:
A primeira aparição de que se tem registro aconteceu no dia 18 de novembro perto do condado de Morris, em Nova Jersey.
Segundo o deputado Paul Kanitra, desde então a população de Jersey tem avistado drones todas as noites cruzando os céus, às vezes em grupo.
As preocupações aumentaram após os drones terem sido vistos perto da base de pesquisa militar de Arsenal Picatinny e do clube de golfe de Donald Trump em Bedminster.
Os objetos voadores também teriam sido avistados nas proximidades da Naval Weapons Station Earle, uma base da marinha americana.
O presidente do distrito de Staten Island, Vito Fossella, relatou que os drones foram vistos sobrevoando infraestruturas críticas, como portos e pontes.
Agentes dos governos federais afirmam que os drones parecem voar em um padrão coordenado e permanecem nos céus por até seis horas.
A Casa Branca, o FBI e o Departamento de Segurança Doméstica (DHS) fizeram declarações para tranquilizar a população ao longo da semana passada.
As falas têm destacado que não existiriam evidências de que os drones representam uma ameaça para a segurança dos EUA.
Segundo um levantamento do Pentágono, uma avaliação inicial indicaria que as aeronaves não seriam estrangeiras.
Além disso, os militares não abateram nenhum desses drones porque eles não teriam adentrado em espaço aéreo restrito.
Em uma declaração conjunta, o FBI e o DHS afirmaram que muitos dos relatos de avistamento envolvem aeronaves legais tripuladas e voltaram a afirmar que não houve invasão em áreas proibidas:
“Parece que muitos dos avistamentos relatados são na verdade aeronaves tripuladas, operando legalmente. Não há avistamentos de drones reportados ou confirmados em qualquer espaço aéreo restrito.”
Os dois órgãos disseram que “não há evidências neste momento de que os avistamentos de drones relatados representem uma ameaça à segurança nacional ou pública ou tenham um nexo estrangeiro”.
O secretário de segurança interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, disse para os jornalistas da CNN International que:
“Não sabemos de nenhuma ameaça ou atividade nefasta. Se soubermos de qualquer motivo de preocupação, seremos transparentes em nossa comunicação sobre isso.”
O porta-voz da Casa Branca, John kirby, disse que “embora não haja nenhuma atividade maliciosa conhecida, os avistamentos relatados lá, no entanto, destacam uma lacuna na autoridade”
Kirby pediu que o Congresso americano que aprove leis para facilitar a identificação e o abatimento de drones que representem uma ameaça para aeroportos e infraestruturas críticas.
Nos EUA, o monitoramento do espaço aéreo é totalmente de responsabilidade do governo federal, o que limita a ação das polícias locais sobre o assunto.
Drones recreativos têm autorização para circular em até 121 metros de altura fora das regiões administradas pelos controladores de tráfego aéreo da Administração Federal de Aviação (FAA).
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