O Bitcoin (BTC) desvalorizou cerca de 7% nas últimas 24 horas. A moeda atingiu R$93 mil (R$558 mil) hoje, 20 de dezembro, depois de ter alcançado o pico de US$108 mil reais (cerca de R$648 mil) no início da semana.
A moeda operava a US$102 mil dólares (R$612 mil), quando a notícia de que o Federal Reserve (espécie de Banco Central norte-americano) anunciou que iria cortar juros em 25 pontos-base, ou seja, o corte dos juros de referência no país foi de 0,25%.
Além disso, o presidente e o futuro secretário de eficiência governamental, Elon Musk, estão pressionando para que o acordo orçamentário do país não seja aprovado.
Essa tendência de queda não afetou apenas o Bitcoin, mas também impactou outras criptomoedas menores, como Ethereum (ETH) e Dogecoin (DOGE), que também sofreram perdas significativas.
A queda do Bitcoin afeta os brasileiros de várias maneiras, especialmente aqueles que investiram na criptomoeda.
Muitas pessoas investem em criptomoedas como uma forma de ampliar a diversidade de seus investimentos em suas aplicações ou buscar ganhos rápidos.
Quando o preço do Bitcoin cai, o valor dos investimentos dessas pessoas diminui, podendo causar preocupações financeiras e ansiedade.
Além dos investidores, as empresas que aceitam Bitcoin como forma de pagamento também podem ser afetadas.
Com a queda no valor da criptomoeda, pode haver uma diminuição na confiança dos consumidores em utilizá-la para negociações diárias.
Isso pode impactar o volume de vendas e a receita dos negócios que dependem de pagamentos em Bitcoin.
O investidor Newton Silva afirma que "o Bitcoin funciona como uma reserva de valor para os investidores". Em entrevista à Brasil Paralelo, diz que os movimentos recentes do Fed causaram quedas significativas nas bolsas americanas e europeias. Em resposta, grandes investidores começaram a vender reservas de Bitcoin para reduzir prejuízos maiores nos mercados de ações.
Quando o valor de uma criptomoeda como o Bitcoin diminui, muitos investidores individuais entram em pânico e vendem as que possuem com prejuízo, intensificando a queda do preço e afetando a confiança na moeda.
Silva compara a valorização do Bitcoin à de uma bolsa de valores tradicional:
"Se a oferta diminui, o preço sobe. Da mesma forma, se a demanda aumenta, o preço também aumenta."
Na quinta-feira, um grupo de ETFs nos Estados Unidos que investem diretamente em Bitcoin registrou uma saída líquida recorde de US$680 milhões (R$4,8 bilhões), de acordo com a Bloomberg. Esse movimento encerrou uma sequência de 15 dias de entradas contínuas de investimentos, indicando uma mudança na percepção dos investidores em relação ao ativo.
A postura mais rígida do Federal Reserve, que anunciou um aumento nas taxas de juros na quarta-feira, não impactou apenas o Bitcoin, mas também outros ativos de risco.
Apesar da queda recente, o Bitcoin ainda registra um aumento de quase 50% desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, em 5 de novembro.
Com uma previsão mais moderada de cortes de juros pelo Fed em 2025, alguns investidores estão reduzindo sua exposição a riscos. Chris Weston, chefe de pesquisa do Pepperstone Group, afirmou que no curto prazo é importante ter cautela ao investir na moeda.
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