A medida vem após uma revisão abrangente de US$ 5 bilhões em financiamentos federais à instituição, desencadeada por supostas violações do Título VI da Lei de Direitos Civis, que proíbe discriminação com base em origem nacional.
A secretária de Educação, Linda McMahon, foi contundente ao justificar a medida:
"Americanos assistiram, horrorizados, por mais de um ano, enquanto estudantes judeus eram agredidos e assediados em campi de elite, tomados por agitadores antissemitas. Columbia falhou em proteger esses alunos de discriminação, o que levanta sérias questões sobre sua capacidade de continuar recebendo fundos federais."
A ação teve início com uma análise conduzida por agências federais, incluindo os Departamentos de Educação, Saúde e Serviços Humanos e a Administração de Serviços Gerais.
Fontes próximas à revisão indicam que mais cortes podem estar a caminho, dependendo dos resultados das investigações sobre o cumprimento das leis antidiscriminação.
Esta semana, protestos anti-Israel voltaram a agitar o campus, com estudantes invadindo uma biblioteca da universidade.
Segundo o New York Post, nove manifestantes foram presos após tentarem ocupar o espaço, em um dos acampamentos que paralisaram Columbia no último ano, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
Por outro lado, defensores dos protestos argumentam que as manifestações buscam apenas criticar as políticas de Israel, negando intenções antissemitas.
A universidade enfrenta acusações de inação diante de atos que teriam intimidado estudantes judeus, como relata a Fox News, o que motivou a resposta do governo Trump.
Força-tarefa e promessa de repressão
A decisão alinha-se às ordens executivas de Trump para combater o antissemitismo em campos universitários. Uma nova força-tarefa federal contra o antissemitismo foi criada, sinalizando que a repressão pode se estender a outras instituições.
Para o governo, universidades que “não cumprem leis federais antidiscriminação não merecem recursos públicos”. Já a Columbia, em resposta oficial, prometeu “trabalhar com o governo federal para restaurar o financiamento” e afirmou estar “comprometida em combater o antissemitismo e garantir a segurança de seus estudantes”.
Críticos da medida questionam se o corte não pune de forma desproporcional a universidade como um todo, incluindo áreas acadêmicas não relacionadas aos protestos.
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