A deputada republicana Anna Paulina Luna, dos Estados Unidos, anunciou que encaminhará quatro prefeitos ao Departamento de Justiça para investigação criminal. A acusação ocorreu durante uma audiência no Congresso, onde ela questionou políticas de “cidades santuário”.
Luna alega que os líderes violam o 8º Código dos EUA § 1324, lei federal sobre imigração, e prometeu enviar os casos à procuradora-geral Pam Bondi.
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A audiência no congresso americano reuniu prefeitos democratas de Chicago, Boston, Denver e Nova York.
O foco foi a recusa dessas cidades em cooperar com o ICE, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega, para deportar imigrantes ilegais. Luna argumentou que tais políticas protegem criminosos e ameaçam a segurança nacional:
“Você está em violação direta do 8º Código dos EUA § 1324. Vou encaminhar todos vocês criminalmente ao Departamento de Justiça para investigação e, assim que eu sair daqui, isso vai para Pam Bondi.”
Por outro lado, os prefeitos defendem que suas medidas priorizam a integração de comunidades e evitam a separação de famílias. A tensão reflete o embate entre leis federais e autonomia local, um debate que divide os EUA há anos.
O 8º Código dos EUA § 1324 criminaliza ações que escondam ou transportem imigrantes ilegais.
Luna sustenta que as cidades santuário desafiam essa norma ao limitar a ação do ICE, configurando um crime passível de processo. Ela não acusou os prefeitos de má-fé, mas os chamou de “ideologicamente equivocados”.
Em contrapartida, defensores das cidades santuário afirmam que a lei não obriga cooperação ativa com o ICE. Para eles, a autonomia municipal permite proteger residentes sem violar a legislação federal, uma interpretação que progressistas endossam, mas que conservadores rejeitam como leniência com a ilegalidade.
A iniciativa de Luna reacende o debate sobre imigração nos EUA, especialmente após a posse de Donald Trump em janeiro de 2025.
Se o Departamento de Justiça acatar o pedido, os prefeitos podem enfrentar processos inéditos, o que seria um marco na disputa entre governo federal e cidades progressistas.
Críticosveem a ação como politização da lei. Para eles, a deputada “busca notoriedade” em vez de propor soluções práticas. A resposta de Pam Bondi será decisiva para o rumo do caso, enquanto a sociedade americana segue polarizada.
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