Sobrevivente do Holocausto é assassinada por palestino em Israel

Uma sobrevivente do Holocausto foi morta por um terrorista palestino na cidade de Herzliya, no centro de Israel. No dia 27 de dezembro de 2024 ela esperava a filha na porta da casa de repouso onde morava quando o homem a viu e avançou sobre ela. 

Ludmila Lipovsky tinha 83 anos e morava em na rua dos mátires do Holocausto em Herzliya, Israel. Ela foi esfaqueada cerca de 5 vezes pelo homem de 28 anos que não teve o nome divulgado. Segundo a imprensa local, ele era informante do Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel, na Cisjordânia. 

O jornal Times of Israel informou que um funcionário da casa ouviu os gritos e foi socorrê-la. 

Ela é residente de uma casa de repouso aqui há muitos anos. Ouvi gritos, saí e a vi deitada no chão”, disse o homem que preferiu não ser identificado. 

O paramédico que a atendeu contou que ela falava:

“Estou com frio, estou com dor, estou morrendo”. 

Museu do Holocausto chama assassinado de “doloroso lembrete da persistência da discriminação e do ódio”. 

O Instagram oficial do Museu do Holocausto prestou condolências à família de Ludmila. Para o grupo, trata-se de “um lembrete doloroso da persistência da discriminação e do ódio que tantos sobreviventes do Holocausto dedicaram suas vidas a combater”. 

Ludmila nasceu em 11 de novembro de 1941, em Buy, na então União Soviética. Durante a II Guerra Mundial, ela e os pais Grigoriy e Yeva encontraram abrigo em Samarcanda, no Uzbequistão. Após o fim da guerra, ela foi morar em Israel.