Líder do Hamas nega que o ataque a Israel buscava matar civis

O atentado matou 1.200 pessoas e 250 foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza como reféns. Apesar das provas, al-Hayya não reconhece a ação como um ataque terrorista, mas sim como uma tentativa dos palestinos de chamarem a atenção do mundo para as ocupações ilegais de Israel em seu território. 

“Ordenamos aos nossos combatentes da resistência que, em 7 de outubro, não atacassem civis — mulheres e crianças.”, disse Khalil al-Hayya durante a entrevista, “No terreno, certamente houve erros individuais — e ações. Os combatentes podem ter sentido que suas vidas estavam em perigo”.

Após o jornalista insistir que há vídeos que mostram mulheres desarmadas e indefesas sendo executadas, al-Hayya afirmou que os vídeos haviam sido publicados pela “ocupação israelense”, dando a entender que existe uma manipulação do conteúdo. 

Khalil al-Hayya também negou o relato das vítimas mulheres que contaram terem sofrido abusos sexuais. 

Em uma guerra, a primeira baixa é a verdade. Essa máxima, mostra-se verdadeira com o relato de Khalil al-Hayya. Líder de uma organização extremista, ele manipula os fatos para a construção de uma narrativa. 

Vídeos de interrogatórios, imagens do dia e relato de testemunhas são abundantes para provar que o Hamas cometeu crimes de guerra. Estados Unidos, Reino Unido, Japão e EUA classificam o grupo como terrorista. 

A Brasil Paralelo teve acesso a imagens exclusivas do 07 de outubro que revelam a brutalidade do ataque feito contra civis. Parte significativa deles estavam em uma festa quando foram pegos de surpresa. 

Sobreviventes do ataque contaram à BP o que presenciaram:

Essas entrevistas fazem parte do novo filme da BP, From the River to the Sea, que será disponibilizado gratuitamente no Youtube, hoje às 20h. Lembre-se de ativar o sininho para ser avisado na hora em que começar:  

Quero assistir ao filme