Pessoas que fazem transição hormonal de gênero têm 93% mais chances de risco de doenças cardíacas

Publicado na revista European Journal of Endocrinology, o estudo mostrou que todas as pessoas transexuais apresentaram "risco significativamente aumentado" de problemas médicos fatais, tais como ataques cardíacos e derrames.

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O estudo baseou-se na comparação de dados de saúde de 2.671 pacientes transgêneros dinamrqueses, entre 20 e 25 anos, ao longo de um período de cinco anos, com os dados de uma população controle de 26.710 pessoas que não se identificam como transgêneros.

Os autores compararam a taxa de doenças cardíacas entre a população controle e os indivíduos transgêneros, chegando às seguintes conclusões:

• mulheres transgêneros (nasceram homens e fizeram a transição) que tomaram estrogênio para imitar características femininas, apresentaram probabilidade 93% maior de ter doenças cardiovasculares do que os homens do grupo controle, e probabilidade 73% maior do que as mulheres;
• homens transgêneros (nasceram mulheres e fizeram a transição) que receberam testosterona, apresentaram um risco 63% maior de desenvolver problemas cardiovasculares do que as mulheres do grupo controle e 2,2 vezes mais risco do que os homens;
• hipertensão (pressão alta) e dislipidemia (gorduras sanguíneas anormais) foram as principais complicações cardiovasculares entre os indivíduos transgêneros envolvidos no estudo.

A doutora Dorte Glintborg disse que a administração de hormônios contribuiu com "cerca de um terço" do risco elevado para homens trans (mulheres biológicas).

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Glintborg é a autora principal do estudo, do Hospital Universitário de Odense, Dinamarca.

"Tratamentos hormonais como o estrogênio aumentam a massa de gordura e diminuem a massa magra do corpo, e o aumento do estrogênio geralmente está associado a um maior risco de doenças autoimunes e inflamação", disse ela, segundo o Telegraph.

Diante de preocupações de segurança em torno da terapia hormonal, vários estados americanos aprovaram legislação proibindo ou restringindo essas prescrições, bem como proibindo cirurgias de transição de gênero para menores.

Texas, Tennessee e Indiana, estados de maioria republicana (conservadores americanos), aprovaram as restrições recentemente.

Segundo a Gazeta do Povo, diversos críticos das intervenções médicas para crianças se posicionaram alegando que as cirurgias são invasivas e que uma indústria vasta e lucrativa surgiu a partir da febre de transição de gênero.

A reportagem menciona a Planned Parenthood, principal organização abortista dos Estados Unidos que ampliou sua oferta de tratamentos de transição nos últimos anos, com alguns locais oferecendo os serviços para menores.

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Como observou Abigail Shrier, autora de “Irreversible Damage: The Transgender Craze Seducing Our Daughters” (“Dano Irreversível: a moda transgênero seduzindo nossas filhas”, em tradução livre, sem edição no Brasil), em 2021, a Planned Parenthood tornou-se um dos maiores fornecedores nos EUA de hormônios para tratamento de transição.