Para combater a cultura do crime organizado, o governo de El Salvador ordenou que os símbolos de gangues presentes em lápides fossem retirados. Prisioneiros foram convocados para realizar a tarefa.
A medida provocou o desgosto de organizações internacionais de direitos humanos, que mais uma vez iniciaram um conflito com o presidente Nayib Bukele.
Em um discurso oficial, Bukele explicou sua estratégia para acabar com a cultura do crime organizado e ainda comentou sobre as ONGs internacionais que intervêm em seu país.
No início de novembro, o Ministro da Justiça de El Salvador publicou em seu perfil no Twitter a nova iniciativa do governo: destruir lápides que homenageiam organizações criminosas.
A publicação diz:
"Os terroristas “homenagearam” e colocaram flores aos seus membros no cemitério de Santa Tecla.
Nenhum terrorista merece qualquer reconhecimento, e é por isso que destruímos todos os vestígios destes grupos.
Neste país, as gangues não têm mais lugar.
#GuerraContraPandillas".
Prisioneiros foram convocados para auxiliar na destruição dos símbolos criminosos, provocando críticas de organizações internacionais de direitos humanos, afirmou o jornal O Globo.
Para explicar as medidas, Nayib Bukele comentou:
"Aqui e no exterior as pessoas aplaudiram nossa política, mas organizações internacionais criticaram, afirmando que violamos os direitos dos criminosos e de seus familiares.
Nós não estamos proibindo os criminosos de terem túmulos, mas sim de ostentar símbolos criminosos em suas lápides. Não permitiremos que as tumbas ostentem símbolos da Mara Salvatrucha.
Em El Salvador esses símbolos estão proibidos. Não é permitido que símbolos criminosos sejam exibidos em qualquer lugar. Se nós quisermos ser como os países desenvolvidos - o que vai demorar muito, mas chegaremos lá -, devemos tomar suas atitudes, não fazer o que eles nos falam para fazer.
Para desnazificar a Alemanha, implementaram várias estratégias fortes, e essas leis ainda são vigentes. Uma dessas leis proíbe que a suástica seja exibida".
O governo de Bukele fez com que os homicídios em El Salvador fossem de 100 a cada 100 mil habitantes para 7,8. Sua administração lhe rendeu uma aprovação de mais de 97% da população.
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