Pablo Marçal falou com jornalistas na noite de ontem, 06 de outubro. Marçal agradeceu aos eleitores e declarou que “o voto depositado nunca vai ser jogado fora”.
O político classificou o resultado da campanha como algo “extraordinário”, uma vez que não utilizou recursos públicos.
“Nunca ninguém chegou tão longe sem esse dinheiro público, sem padrinho político, sem tempo de TV, sem máquina municipal, estadual, federal, sem apoio de grandes lideranças políticas. Ao contrário, né? Os quatro principais candidatos, com mais de R$100 milhões, me trituraram em televisão, rádio e internet”, declarou.
Marçal também atribuiu os diversos ataques que sofreu ao longo da campanha a “ciúmes” relacionados ao uso de dinheiro público e questões espirituais.
Em seu discurso o político se disse feliz em ter tido o apoio de tantas pessoas, mesmo após a derrota. Lamentou o resultado, mas mostrou respeito para com a vontade popular.
“Meu coração estava 100% entregue a isso, mas confesso que a vontade do povo nas urnas, prevalece. Eu sei de muitas pessoas que estão querendo construir aí algumas teorias, mas eu respeito a vontade do povo”.
O candidato parabenizou Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que irão disputar o segundo turno.
“Parabéns ao Ricardo, né, por conseguir a maioria dos votos. Essa maioria é 1% a mais do que o nosso eleitorado. Parabéns ao Boulos, porque a diferença entre eu e ele ficou 0,93%. Acho que ele deve ter tomado um susto ali na Zona Leste, foi bem forte. Um abraço aí para a Zona Norte, para a Zona Leste, Oeste, principalmente do Sul, a Zona Sul, onde muitas pessoas viraram voto ali para a gente”.
Marçal pediu que Ricardo Nunes considerasse algumas de suas propostas visando o eleitorado em comum, sem deixar claro se iria ou não apoiá-lo. No entanto, declarou que irá lutar bravamente contra o comunismo no Brasil.
“Vou apoiar, e a partir desse exato momento, todos os candidatos a prefeito que estão lutando contra o comunismo no Brasil. Apesar de ser piada para alguns, para mim não é. Essa praga que veio para América Latina depois da Segunda Guerra Mundial”, destacou.
Sobre a participação na corrida eleitoral, classificou a experiência de concorrer à prefeitura de São Paulo como um “aprendizado absurdo”.
“Com certeza, numa próxima eleição, eu vou ter um comportamento completamente diferente, porque o amadurecimento gera isso”.
O político destacou ainda a vitória de aliados em outras cidades, como Curitiba. A eleição na capital paranaense será decidida entre Cristina Graeml (PMB), apoiada por Marçal, e Eduardo Pimentel (PSB).
Sobre o segundo turno, afirmou que irá se engajar na campanha de aliados:
“Agora eu vou dar uma uma acelerada no alguns em alguns candidatos que precisam de ajuda pra gente ter essa vitória”.
Por fim, sinalizou a possibilidade de concorrer a algum cargo público nas eleições gerais daqui a dois anos.
“2026 está logo ali”, declarou.
A conversa foi encerrada com um pedido de bênçãos para todos:
“Eu acredito de verdade no Brasil e no brasileiro”.
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