Com informações da Fox News.
Trump e Biden juntos têm um encontro histórico na Casa Branca, pouco mais de uma semana após a vitória do republicano nas eleições deste ano.
O convite foi feito por Joe Biden. Assim, Trump retorna ao número 1600 da Pennsylvania Ave., pela primeira vez em quase quatro anos.
O cumprimento inicial deles foi literalmente:
“Bem-vindo, bem-vindo de volta”.
Ao que Trump respondeu:
“Obrigada por isso, Joe”.
Os dois se reuniram no Salão Oval por volta das 11h (horário do leste dos EUA, equivalente a 13h no horário de Brasília). A Casa Branca ainda não divulgou o que foi debatido na reunião.
Trump também deve discursar para os republicanos da Câmara e seus novos membros na quarta-feira. Na ocasião, o sócio do X, Elon Musk estará presente. Ontem, Trump indicou o dono do X e da Tesla foi indicado para liderar o ministério da Eficiência Governamental, que será criado no novo governo. O órgão tem o objetivo de otimizar investimentos e reduzir a burocracia no país.
Musk já declarou que está animado para reduzir a burocracia no novo governo:
“Trabalharemos com transparência máxima”, afirmou o empresário, enfatizando que eles trabalharão em uma grande reforma estrutural.
O presidente eleito fará uma parada no hotel onde os parlamentares republicanos da Câmara estão realizando suas eleições de liderança, pouco antes de sua reunião planejada com Biden.
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Biden desistiu de sua candidatura à reeleição em julho, após severas críticas ao seu desempenho no debate contra Trump. Na ocasião, diversas dúvidas foram levantadas sobre a saúde física e mental de Biden de presidir o país por mais quatro anos. O presidente atualmente tem 81 anos de idade. Após desistir da candidatura, Biden foi substituído por sua vice, Kamala Harris.
Trump e Biden não se criticam mutuamente apenas no período eleitoral. Ao longo de quatro anos, trocaram farpas mútuas.
Trump criticou tanto a administração Biden como sua condição de conduzir os Estados Unidos; Biden por sua vez, chamava Trump de ameaça à democracia entre várias outras críticas.
Apesar das diferenças, tanto Trump quanto os democratas já falaram que desejam uma transição pacífica entre os dois mandatos.
Em entrevista à imprensa sobre a ligação que fez para Trump após a confirmação da vitória eleitoral, o atual presidente disse:
"Eu lhe garanti que orientaria toda a minha administração a trabalhar com sua equipe".
Foi neste telefonema que o convite foi feito.
A equipe de Trump, em uma aparente mudança de tom em relação a Biden, disse que o presidente eleito "estava ansioso pela reunião".
A oferta de Biden a Trump para visitar a Casa Branca foi um convite que ele próprio nunca recebeu.
Rompendo com uma tradição de longa data, Trump não convidou Biden para a Casa Branca.
E duas semanas após o tumulto de 6 de janeiro de 2021, no Capitólio dos EUA, Trump deixou Washington antes da posse presidencial de seu sucessor, Isso o tornou o primeiro presidente em exercício em mais de um século a pular a posse de um sucessor.
O cientista político Wayne Lesperance afirmou em entrevista à Fox News:
"A decisão do presidente Biden de receber o presidente eleito Trump na Casa Branca é um tributo à normalidade no processo de transição presidencial. O que foi negado a Joe Biden após sua eleição está sendo restaurado ao crédito de Biden".
Lesperance, presidente do New England College, sediado em New Hampshire, chamou o convite de Biden de "um gesto notável, pois legitima o retorno de Trump ao poder pelo principal democrata do país e, esperançosamente, será recebido com um compromisso com transições ordeiras no futuro".
Oito anos antes, o republicano havia sido recebido por Joe Biden na mesma Casa Branca. Na ocasião, o democrata afirmou:
"Agora, vamos querer fazer tudo o que pudermos para ajudar você a ter sucesso. Porque, se você tiver sucesso, o país terá sucesso".
Embora seja uma tradição, a reunião entre o presidente eleito e o presidente cessante não é obrigatória.
Quanto aos republicanos da Câmara, que estão selecionando seus novos líderes a portas fechadas na quarta-feira, espera-se que Trump dê seu apoio ao presidente da Câmara Mike Johnson, republicano de Louisiana, para manter o cargo.
Trump elogiou Johnson em várias ocasiões e os dois homens são conhecidos por terem um bom relacionamento de trabalho.
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