Netanyahu fez um pronunciamento para anunciar que seu gabinete de segurança vai assinar os termos do acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista.
Segundo o premier, o acordo será assinado durante a noite de hoje, 26 de novembro, e passará a valer imediatamente.
Najib Mikati, primeiro-ministro do Líbano, pediu que a comunidade internacional pressione Israel para que os termos do acordo começassem a valer imediatamente.
Com a assinatura do cessar-fogo, os enfrentamentos no Líbano vão acabar imediatamente durante 60 dias.
Durante o prazo, os combatentes do Hezbollah e seus equipamentos militares deixarão a fronteira com Israel, limitando suas operações até o rio Litani, como previsto em uma decisão da ONU de 2006.
As Forças Armadas Israelenses também se comprometeram a deixar o país árabe no mesmo período.
Uma vez que o tratado for assinado, Israel não poderá mais intervir livremente em território libanês, como tem feito desde o início da guerra.
Apesar disso, Netanyahu anunciou que Israel vai “responder severamente” caso identifique que o grupo está se rearmando, o que consideraria uma violação dos termos.
Em seu pronunciamento, o primeiro-ministro levantou alguns dos motivos estratégicos para o tratado ser assinado neste momento.
O primeiro seria “focar na ameaça iraniana”, Netanyahu não deu mais informações sobre o assunto.
Em seguida foi mencionado a questão técnica associada ao custo, compra e transporte de equipamentos:
“Reabastecer nossas forças militares e nossos equipamentos, estou contando para vocês, isso não é um segredo, atrasos na entrega de mais armamentos tem acontecido. Esses atrasos terminarão logo, nós teremos armamentos avançados que nos darão mais poder para alcançarmos nossos objetivos.”
Por fim foi abordada a questão estratégica de concentrar esforços na luta contra o Hamas e isolar a organização palestina:
“A terceira razão para esse cessar-fogo é isolar o Hamas. O Hamas pressionou o Hezbollah a agir em conjunto e agora o Hezbollah não está mais cooperando, vai nos ajudar a trazer nossos reféns de volta.”
As operações das Forças de Defesa Israelenses impuseram penas muito pesadas para o grupo terrorista.
Membros da alta cúpula da organização foram executados, dentre eles o líder, Hassan Nasrallah, e seus comandantes militares.
Infraestruturas importantes para o funcionamento do grupo também foram destruídas pelos ataques de Israel.
Armamentos e recursos financeiros do foram tomados ou se perderam em meio a bombardeios e combates.
O Ministério da Saúde libanês calcula o número de mortos durante os ataques em 3,8 mil e o número de feridos em 15 mil.
Até o momento não se sabe exatamente quantas dessas baixas são efetivamente combatentes do grupo e quantos são civis.
Desde setembro, Israel mudou o foco do conflito de Gaza para a região norte, que estava sendo atingida por mísseis do Hezbollah.
O objetivo dos terroristas era demonstrar seu apoio à atuação do Hamas após os atentados de 7 de outubro do ano passado.
Esses ataques constantes causaram o deslocamento de ao menos 62 mil cidadãos israelenses na fronteira com o Líbano.
O governo de Netanyahu afirmou que garantir o retorno dessas pessoas a suas casas era uma prioridade no conflito.
Para entender uma questão complexa e importante como a guerra entre Israel e o Hamas, a Brasil Paralelo foi ao Oriente Médio, onde entrevistou intelectuais, militares e sobreviventes da guerra
Mais de 4,8 milhões de pessoas já assistiram ao filme até hoje, 22 de novembro. Mais de 100 mil pessoas assistiram à estreia do documentário original no dia 7 de outubro.
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