A declaração ocorreu durante evento de Edinho, ex-prefeito de Araraquara, apoiado por Lula, mas rejeitado por uma ala da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB).
"Críticos dizem que os mensaleiros querem voltar; nós nunca saímos", declarou Dirceu, conforme O Globo, rebatendo quem o acusa de tentar retomar o poder com figuras ligadas ao Mensalão.
A eleição do novo presidente do PT, marcada para 6 de julho, opõe Edinho a Gleisi Hoffmann, atual ministra das Relações Institucionais, em um embate que expõe fissuras no partido.
Dirceu, que planeja concorrer a deputado federal em 2026, usou o palco para afirmar sua permanência na política e no PT, mesmo após condenações no Mensalão e na Lava Jato, anuladas por Gilmar Mendes em 2022.
A declaração reacendeu as tensões no PT. Gleisi Hoffmann, em entrevista ao Globo, evitou confronto direto, mas aliados dela, como o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), criticaram a volta de "velhas práticas" ao comando da sigla, segundo o Metrópoles.
"O PT precisa olhar para o futuro, não para o passado", disse Teixeira, sugerindo que a influência de Dirceu e dos "mensaleiros" pode afastar novos apoiadores.
Por outro lado, apoiadores de Edinho, como o senador Humberto Costa (PT-PE), elogiaram a "lealdade histórica" de Dirceu.
A disputa pela presidência do PT definirá o rumo da sigla para 2026, quando Lula buscará reeleição e Dirceu tentará voltar à Câmara.
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