Elon Musk, magnata da Tesla e da SpaceX, está sob investigação do governo britânico por tweets publicados em janeiro de 2025.
A Unidade de Contraterrorismo da Polícia Metropolitana de Londres, especializada em ameaças à segurança nacional, analisa mensagens em que Musk abordou supostas gangues muçulmanas envolvidas em crimes sexuais contra menores.
Em um post de 8 de janeiro, Musk questiona:
“Por que o Reino Unido não enfrenta as gangues de pedófilos paquistanesas que abusaram de milhares de crianças?”
A ação começou após denúncias de ativistas, que acusam os comentários do empresário de incitar o ódio racial e religioso, levando o caso às autoridades.
O Modernity News relata que Musk intensificou suas críticas ao Reino Unido desde o fim de 2024, mirando políticas migratórias e de segurança.
Em outro tweet, de 10 de janeiro, ele escreveu:
“A verdade não pode ser silenciada por leis opressivas.”
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A investigação se baseia na Lei de Terrorismo de 2000, que permite monitorar comunicações por risco de extremismo, e reflete uma política mais ampla do governo de Keir Starmer para coibir discursos online considerados perigosos.
O artigo destaca que o bilionário, aliado de Donald Trump, já havia chamado Starmer de “tirano” em dezembro, após restrições à plataforma X, da qual é dono desde 2022.
Os tweets de Musk abordam escândalos históricos de gangues paquistanesas no Reino Unido, que exploraram menores em cidades como Rotherham e Rochdale, conforme amplamente noticiado na última década.
Ele citou esses casos para questionar a “inércia” das autoridades, escrevendo:
“Milhares de vítimas e o governo finge que nada aconteceu.”
A resposta oficial veio rápida: o Home Office do Reino Unido declarou que “qualquer incitação ao ódio será tratada com rigor.”
O caso testa os limites do controle de estatais sobre a informação compartilhada nas redes sociais e pode escalar para um confronto jurídico.
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