As Forças de Defesa Israelenses (IDF) realizaram o maior bombardeio contra o Hezbollah desde 2006. O ataque aconteceu na fronteira de Israel com o Líbano.
Entre os mortos estão terroristas que se preparavam para atacar Israel. Mais de 1300 alvos foram atingidos. O ministro da Saúde libanês afirmou que 492 pessoas morreram e outras 1645 ficaram feridas.
A região bombardeada fica no Vale do Bekaa. O local está ocupado pelo Hezbollah desde 1982. O Exército Israelense estima que os terroristas tenham cerca de 150 mil foguetes e mísseis no local, o que motivou o ataque de hoje.
O porta-voz das Forças de Defesa, Daniel Hagari, disse nesta segunda-feira que Israel não irá interromper as investidas até que o Hezbollah recue.
Hoje à tarde, o presidente dos EUA recebeu o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, na Casa Branca.
No início do encontro, Biden declarou que os dois líderes discutiriam a situação no Líbano e em Gaza. Até o momento, os EUA têm demonstrado apoio público a Israel.
Na União Europeia, representantes da Bélgica e da Grécia demonstraram preocupação com a guerra em Gaza e pediram uma desescalada do conflito.
Já a Organização para a Democracia no Mundo Árabe condenou os ataques e declarou que “Israel precisa parar de receber armas americanas”.
Foi realizada também uma tentativa de assassinato de Ali Karaki, que ocupa a terceira posição na hierarquia do Hezbollah.
Karaki é o provável substituto de Ibrahim Aqil, chefe terrorista morto na sexta-feira, 20 de setembro. No meio da tarde, o Hezbollah anunciou que ele estava em segurança.
A primeira rajada de bombas foi lançada por volta das 6h30 de hoje, 23 de setembro (00h30 em Brasília).
O jornal The Jerusalem Post informou que um alerta de evacuação foi emitido às 7h50. Daniel Hagari pediu que as pessoas deixassem prédios onde o Hezbollah esconde armas.
Afirmou ainda que terroristas usam casas de civis como depósito de armamento, tornando esses locais alvos. Foi a primeira vez que esse tipo de anúncio foi feito.
Vídeos na internet mostram pessoas tentando fugir. A região ficou quase deserta. Em Haifa, terceira maior cidade de Israel, todas as escolas foram fechadas por tempo indeterminado.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu que os civis levassem a sério os avisos de evacuação. Em uma mensagem, declarou:
“Por favor, saiam do caminho do perigo agora. Assim que nossa operação terminar, vocês poderão voltar em segurança para suas casas.”
Os refugiados estão sendo abrigados em escolas de Beirute e Sidon.
O Hezbollah retaliou com mais de 200 foguetes de longo alcance, que atingiram o norte da Cisjordânia. Sirenes soaram na região.
Relatos e vídeos mostraram um foguete atingindo uma cidade palestina na Cisjordânia, mas a informação não foi confirmada.
Membros da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) tiveram que deixar o local. A UNIFIL atua na região desde 2006, quando começou o conflito entre Israel e a organização terrorista.
Em comunicado, a UNIFIL declarou que não se tratou de uma evacuação, mas de uma forma de proteger seu pessoal:
“Garantir a segurança e a proteção do nosso pessoal é importante. Embora muitos dos nossos funcionários civis tenham operado de várias partes do Líbano, como medida de precaução, aqueles que permaneceram no sul foram aconselhados a se realocar para a segurança no norte.”
O conflito entre Israel e o Hezbollah é um dos mais longos complexos do Oriente Médio. Apesar de várias tentativas de um cessar-fogos, a guerra já se arrasta há décadas. A comunidade internacional aguarda os desdobramentos dos episódios de hoje.
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