Israel confirma a morte de outro líder do Hezbollah.
Neste domingo, 29 de setembro, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Nabil Qaouk, alto funcionário do Hezbollah, nos ataques realizados ontem, sábado, 28 de setembro, em Beirute.
Qaouk comandava a unidade de Segurança Preventiva e era um dos membros do conselho executivo do grupo terrorista.
Qaouk comandava a unidade de Segurança Preventiva e era um dos membros do conselho executivo do grupo terrorista.
No comunicado oficial divulgado pelas Forças de Defesa Israelenses, consta que o comandante era considerado "próximo da cúpula da organização terrorista".
Além disso, estava diretamente implicado na promoção de planos terroristas contra o Estado de Israel e seus aliados, inclusive nos executados nos últimos dias.
O líder terrorista assassinado era próximo aos principais líderes do grupo. Começou sua trajetória no Hezbollah na década de 1980.
Atualmente, exercia o cargo de deputado federal na região sul do Líbano, onde a influência da milícia xiita é muito forte.
Desde 2020, o terrorista era alvo de sanções dos Estados Unidos.
Era constantemente visto na mídia, falando em nome do grupo.
As Forças de Defesa Israelenses iniciaram um ataque na última sexta-feira, em busca de atingir um depósito de armamento e centro de controle de operações dos terroristas. Estavam em busca de mísseis antinavio escondidos sob seis edifícios residenciais. Os agentes da FDI instaram os civis libaneses a se afastarem.
O bombardeio atingiu, sobretudo, o bairro de Chiyah, localizado no subúrbio de Beirute, na região sul.
As Forças de Defesa do país têm avisado aos civis para ficarem a, pelo menos, 500 metros de distância das áreas alvos dos ataques.
No documentário From the River to the Sea, testemunhas palestinas e israelenses relatam o dia a dia nas cidades atingidas por uma das guerras mais longevas e complexas do mundo.
Nos dias anteriores, a ofensiva israelense já havia atingido regiões como o Vale do Bekaa e no sul da capital, Beirute. Os alvos foram outras importantes lideranças terroristas que foram assassinadas, entre as quais o principal foi Hassan Nasrallah, o “rosto”do Hezbollah.
Além dele e de Nabil Qaouk, também foram assassinados:
Em seu primeiro discurso público após a morte de Nabil Qaouk, Benjamin Netanyahu afirmou que não há nenhum plano de arrefecer os ataques:
"As Forças de Defesa de Israel continuam a atacar e a eliminar os comandantes da organização terrorista Hezbollah e a agir contra qualquer pessoa que ameace os cidadãos do Estado de Israel".
Afirmou também que, apesar de a aniquilação dos líderes ser uma grande conquista, "o trabalho ainda não foi finalizado”.
"Alcançamos grandes conquistas, mas o trabalho ainda não está concluído. Nos próximos dias enfrentaremos desafios importantes e os enfrentaremos juntos", destacou Netanyahu em uma mensagem de vídeo.
Hezbollah confirmou a morte do terrorista. A organização emitiu comunicado oficial, no qual afirmou que “o martírio do estimado estudioso mujahid Sheikh Nabil Qaouk”, em ataque israelense em Chiyah, um subúrbio da capital Beirute.
Lideranças iranianas também repercutiram o atentado. O país é apoiador e financiador de grupos terroristas como o Hamas e Hezbollah:
“O assassinato não ficará sem resposta”, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Líbano.
A morte do terrorista é considerada por analistas como uma vitória de Israel contra o Hezbollah e ocorreu após a eliminação do principal líder do movimento, Sayyed Hassan Nasrallah, atingido em um bombardeio aéreo em Beirute, na última sexta-feira.
O grupo também confirmou a morte de outro importante líder, o vice-comandante, Abbas Nilfo Roushan. Membro sênior da guarda-revolucionária do Irã, a morte do líder significa uma perda importante para o grupo e para o país.
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