As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram “amplos ataques” contra o Hamas na região da Faixa de Gaza.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, os bombardeios deixaram aproximadamente 400 mortos e centenas de feridos.
O Hamas disse que Israel havia anulado o cessar-fogo e estaria “colocando os cativos em Gaza em risco de um destino desconhecido”.
Já o ministro de Defesa Israel Katz afirma que a guerra só deverá parar quando todos os reféns forem devolvidos:
“Não vamos parar de lutar até que todos os reféns retornem para casa e todos os objetivos da guerra sejam alcançados”.
O porta-voz das IDF para o Brasil, major Rafael Rozenszajn, confirma a versão do ministro e afirma que o grupo se recusa a devolver todos os reféns:
“Israel está retornando a intensos combates em Gaza depois que o Hamas recusou entendimentos para o retorno de nossos reféns. Em vez de devolver os reféns, o Hamas optou pela continuação da guerra.”
O militar afirma que o grupo terrorista teria aproveitado o cessar-fogo para tentar se “reorganizar, se infiltrar entre os civis e planejar e preparar ataques terroristas contra os cidadãos de Israel”.
O Hamas queria que a trégua passasse para a segunda fase, na qual Israel retiraria todas as tropas e o grupo terrorista devolveria os reféns restantes.
Israel, por outro lado, queria uma ampliação da fase 1, recebendo os reféns de volta sem se comprometer em deixar Gaza.
Na semana passada os EUA apresentaram uma outra proposta de negociação, na qual os reféns seriam devolvidos em troca de uma extensão do cessar-fogo.
Além disso, o governo israelense suspenderia o bloqueio à ajuda humanitária, que segundo informações da CNN, está em andamento há duas semanas.
Na semana passada o Hamas disse que estava pronto para libertar o soldado americano Edan Alexander e os corpos de quatro cidadãos de dupla nacionalidade.
Apesar disso, o governo israelense afirma que o grupo terrorista se recusou a aceitar a proposta do governo americano, apresentada por Steve Witkoff, o representante de Trump na região.
Esta semana os EUA também fizeram uma série de ataques contra os rebeldes Houthis na região do Iêmen.
Segundo Trump a operação estaria acontecendo para combater a “campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aeronaves e drones americanos e de outros países”.
Desde o ataque terrorista do Hamas em 2023, os rebeldes apoiados pelo Irã tem atacado embarcações comerciais na região do Mar Vermelho.
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