O presidente do Irã disse que Israel comete crimes contra os palestinos. Também acusou o país de prática de colonialismo.
Masoud Pezeshkian criticou os aliados israelenses, afirmando que são corresponsáveis pelas cenas de massacres a civis no Líbano. Para ele, “esses governos têm a audácia de se autodenominarem campeões dos direitos humanos”.
As declarações foram feitas na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no dia 23 de setembro.
O país é aliado do Hezbollah, grupo terrorista que teve armamento destruído por Israel na segunda-feira, 23.
Sobre o episódio, Pezeshkian declarou:
“O terrorismo do Estado israelense no Líbano não pode ficar sem resposta.”
O episódio foi o maior bombardeio das Forças de Defesa Israelenses (IDF) contra o Hezbollah desde 2006. O ataque aconteceu na fronteira com o Líbano.
Entre os mortos estão terroristas que se preparavam para atacar Israel. Mais de 1300 alvos foram atingidos. O ministro da Saúde libanês afirmou que 492 pessoas morreram e outras 1645 ficaram feridas.
A região bombardeada fica no Vale do Bekaa. O local está ocupado pelo Hezbollah desde 1982. A ação foi motivada pela existência de cerca de 150 mil foguetes e mísseis no local, segundo estimativa do Exército.
O jornal The Jerusalem Post reportou que o Irã pretende envolver Israel em conflitos longos. Dessa forma, poderia planejar suas ações na região com tranquilidade.
Para isso, Pezeshkian estaria buscando fortalecer laços com outros países apoiadores do Hamas, além de destacar a situação em Gaza para outros diplomatas.
Analistas dizem que a ideia é isolar Israel do mundo, o que ajudaria o Irã a conseguir o que deseja na região.
Masoud Pezeshkian discutiu com Recep Tayyip Erdogan, líder turco, a criação de uma unidade entre Teerã e Ancara. A reunião ocorreu no mesmo dia em que Israel lançou ataques contra alvos do Hezbollah.
O encontro pode sinalizar uma cooperação mais estreita entre Irã e Turquia, o que poderia aumentar a pressão sobre Israel no Oriente Médio.
Os iranianos também se encontraram com delegações do Tajiquistão, Finlândia e Suíça, bem como o Rei da Jordânia e o Presidente do Conselho da Europa. Em todas as reuniões, as questões entre Israel e o Hamas foram abordadas.
Pezeshkian também está em busca do apoio de China e Rússia contra Israel. A ideia seria pressionar esses países a se posicionarem de modo mais claro na questão do Oriente Médio.
Por outro lado, as duas potências teriam interesses nos iranianos, em virtude de sua própria agenda política.
Segundo o The Jerusalem Post, o Irã incitou o Hamas a atacar Israel em 7 de outubro de 2023. Dessa forma, o país defenderia seus próprios interesses e aumentaria seu poder na região. Para o periódico, a campanha contra Israel na ONU é parte da estratégia.
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