A crise de imigração ilegal chegou ao Brasil. Enquanto o número de pessoas entrando sem documentos na Europa e nos EUA caiu, por aqui a situação é inversa.
Desde agosto deste ano, as autoridades brasileiras tomam providências para conter a onda migratória.
Uma das situações mais preocupantes é a do Acre. O estado faz fronteira com Peru e Bolívia. Atualmente, cerca de 1.300 imigrantes ilegais vivem na região.
O cenário nos aeroportos internacionais também acenderam alerta. Segundo Jean Keiji Uema, secretário Nacional de Justiça, cerca de 70% dos imigrantes chegam do sudeste da Ásia e seus planos de viagem originais ao desembarcar no país:
“Por estarem sem visto, aguardam na área de inadmitidos para fazer o pedido de refúgio”.
De acordo com a Polícia Federal, entre 2013 e 2023 o número de pessoas que pediram asilo saltou de 69 para 4.239.
O aumento fez o Ministério da Justiça e Segurança Pública realizar mudanças na Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia
As autoridades identificaram que muitos imigrantes faziam o pedido de refúgio como uma forma de entrar ilegalmente no país.
Para resolver a situação, desde 26 de agosto de 2024, imigrantes sem visto não estão mais conseguindo asilo com facilidade.
As principais alterações incluem impedir passageiros em trânsito com destino final em outro país de permanecer no Brasil.
Caso não sigam viagem, serão deportados. A PF defende as mudanças. O objetivo é garantir refúgio proteger apenas a quem tem real necessidade de proteção internacional.
A expectativa é que, com a nova restrição, as companhias aéreas garantam que essas pessoas sigam para o destino final previsto na passagem.
A Polícia Federal descobriu que alguns estrangeiros chegavam ao Brasil sem a intenção de permanecer no país.
Eles pretendiam seguir viagem para os Estados Unidos e Canadá através da rota de Darién. Trata-se de um caminho para a América do Norte atravessando a floresta entre a Colômbia e o Panamá. O percurso é feito pela mata fechada, atravessando rios e montanhas.
Os agentes chegaram a essa conclusão por causa do baixo número de pedidos de documentação brasileira por parte de refugiados.
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