“Ilha dos Pinguins’ Taxada? Descubra o local mais inusitado alvo das novas tarifas de Trump

Um território “intocado pela atividade humana”

A mais de 4.100 km da costa australiana, o arquipélago pertence ao país. Lá estão os únicos vulcões ativos do país, como o Big Ben, com 2.745 metros de altura

As ilhas foram declaradas Patrimônio Mundial da Unesco em 1997 por sua relevância ecológica e geológica. 

O território “permanece praticamente intocado pela atividade humana, o mais próximo possível da natureza em seu estado puro”, destaca o governo australiano. 

Descobertas no século XIX, elas chegaram a ter um posto dos correios, mas hoje não possuem nenhuma infraestrutura. 

‍Expedições científicas ocorrem a cada três anos no verão, quando o território pode ser acessado por uma viagem de 10 dias de navio desde Perth ou por helicópteros e barcos infláveis. 

Outras ilhas também foram alvo das taxas de Trump

A lista de Trump também abrange outros territórios australianos, como as ilhas Keeling e Christmas, que receberam 10%. A Ilha Norfolk, com 2.188 habitantes a 1.600 km de Sydney, foi taxada em 29%. 

Norfolk exportou US$ 655 mil em bens aos EUA em 2023, incluindo US$ 413 mil em calçados de couro, segundo o Observatory of Economic Complexity.

O administrador do território, George Plant, contestou a as novas tarifas do governo americano: 

“Não há exportações conhecidas de Norfolk Island para os Estados Unidos”. 

O premiê australiano Anthony Albanese foi outro que reagiu à decisão de Trump: 

“A Ilha Norfolk recebeu uma tarifa de 29%. Não tenho certeza se ela é uma competidora comercial do gigante econômico dos EUA”. 

A Casa Branca, o Departamento Australiano de Relações Exteriores e a Divisão Antártica Australiana não comentaram o caso.

Leia também:

• Trump lança tarifaço que impacta o Brasil: confira lista completa
• Dólar despenca, após anúncio de tarifaço de Trump. Entenda os possíveis razões
• Trump fala em expandir os EUA: entenda os interesses por trás do discurso do presidente
• “Golfo da América”: Trump revela plano excêntrico

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.