O ensino domiciliar (homeschooling) é a forma de educação com o crescimento mais rápido nos Estados Unidos. A mudança veio desde o início da pandemia de Covid-19, em que mais famílias vêm adotando a modalidade. A escolha não passa por uma opção política.
A análise foi feita por uma pesquisa do The Washington Post, que avaliou os dados de quase 7 mil distritos escolares. O período de estudo corresponde vai da pandemia a março deste ano (2023).
A análise do Post coletou números de 32 estados e Washington, D.C., representando mais de 60% das crianças em idade escolar nos Estados Unidos. É importante ressaltar que a pesquisa do jornal não é abrangente, pois alguns estados não têm contagens confiáveis sobre o ensino domiciliar.
Alguns dados surpreendem: Nova York, uma das cidades onde a cultura progressista é mais avançada, é lar da população de ensino domiciliar de crescimento mais rápido.
Enquanto o ensino domiciliar cresce rapidamente em Nova York, a Flórida apresenta a maior população de educandos em casa entre os estados para os quais os dados estavam disponíveis.
O estado da Flórida tem cerca de 154.000 educandos em casa, com o Condado de Hillsborough atuando como a "capital do ensino domiciliar americano", segundo o The Post.
"Os educandos em casa do condado superam toda a matrícula pública de milhares de outros distritos escolares no país, e suas fileiras cresceram 74% desde 2017", diz o relatório. "No mesmo período, a matrícula nas escolas públicas cresceu 3,4%, para 224.538 alunos".
Uma pesquisa publicada em abril deste ano descobriu que pais mais jovens nos EUA estão cada vez mais interessados em ensinar seus filhos em casa, em vez de enviá-los para o sistema escolar público.
A análise, conduzida pela empresa de tecnologia educacional Age of Learning, descobriu que 7 em cada 10 mães e pais com menos de 26 anos preferem educar seus filhos em casa para proporcionar a eles um "ambiente mais seguro" e protegê-los da "socialização tóxica".
"Muitas famílias que nunca consideraram o ensino domiciliar procuraram por isso por causa da pandemia de COVID-19", disseram os autores do estudo de abril, conforme relatado pelo New York Post. "Como resultado, muitos que achavam que não poderiam conciliar um emprego com ser educador em casa descobriram que não apenas era possível, mas era preferível pela flexibilidade e pelo aumento do tempo passado com seus filhos.".
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