A competição de levantamento de peso do Canadá tem um novo recorde. No dia 13 de agosto, Anne Andres, homem de nascimento, levantou 387 quilos, 200 quilos a mais que a segunda colocada, vencendo a competição feminina.
Logo após a competição, as redes sociais foram tomadas de críticas à participação de Anna. Outras levantadoras de peso também se manifestaram contra a decisão dos organizadores do evento.
Para April Hutchinson, levantadora de peso da Canadian Powerlifting Union:
“Meu namorado poderia basicamente entrar amanhã, identificar-se como mulher, competir e, no dia seguinte, voltar a ser homem. Nenhuma prova, nenhuma identificação necessária, basicamente falando sobre como você se sente naquele dia ou qualquer gênero que você queira.
É completamente injusto. São corpos que praticam esportes, não identidades. Lembre-se, corpos são biologia, não identidades que praticam esportes” (Disse em entrevista a Talk TV).
Hutchinson tem encabeçado um movimento de mulheres levantadoras de peso para proibir que transexuais participem de eventos femininos. Segundo ela, diversas levantadoras estão aderindo ao movimento.
Ao comentar sobre transsexuais em esportes femininos, Ana Paula Henkel, campeã olímpica de vôlei, disse:
“É inacreditável isso. E o pior é o silêncio das pessoas que dizem que protegem o sexo feminino. Esse tipo de inclusão que tentam tanto empurrar significa a exclusão de mulheres. Homens biológicos a genética não muda”, disse a ex-atleta.
O New York Post afirmou que Anna foi acusada de zombar de mulheres em outras ocasiões. O atleta transsexual disse:
“Por que o supino feminino é tão ruim? Quero dizer, não comparado a mim. Todos nós sabemos que sou uma aberração travesti, então isso não conta. E não, não estamos falando de Mackenzie Lee.
Ela tem bracinhos de T-Rex e, aparentemente, pesa 180 quilos de músculo peitoral. Quero dizer, banco padrão em competições de powerlifting para mulheres. Eu literalmente não entendo porque é tão ruim.”
Em um post de resposta às críticas, Anna Andres se defendeu afirmando que mulheres trans são mulheres de fato:
"Dizer que mulheres trans não são mulheres é racista".
A teoria de gênero se tornou uma pauta social e política cada vez mais presente na sociedade, gerando debates em famílias, escolas e até mesmo em grupos religiosos.
Para explicá-lo da melhor forma, a Brasil Paralelo lançou uma minissérie chamada As Grandes Minorias. No episódio 2, abordamos o que é Ideologia de Gênero e suas consequências na educação, nos esportes e na sociedade em geral. Não deixe de assistir!
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