Na tarde de terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciaram uma terceira rodada de ataques aéreos contra o Hezbollah, na região do Vale do Bekaa, no sul do Líbano. Iniciaram no período da manhã e atacaram 200 alvos além do inicialmente planejado, totalizando 1.500 alvos desde a manhã de segunda-feira.
Informaram também que a lançaram mais de 2.000 munições nesses alvos, sendo que algumas vezes um único alvo pode representar múltiplos ativos terroristas, como foguetes e lançadores de foguetes.
As Forças de Defesa Israelense também emitiram dois avisos públicos de evacuação para que os civis libaneses deixem as áreas das vilas onde o Hezbollah escondeu armas ou continua operando.
O segundo aviso afirmou que os civis não devem retornar, mesmo que haja uma pausa nos ataques, até que o Exército informe que não haverá mais ataques.
Esse segundo aviso provavelmente levará a uma evacuação completa do Vale do Bekaa e das áreas do sul do Líbano que estão sob ataque, por parte de qualquer pessoa que ainda não tenha saído na segunda-feira.
Cidadãos libaneses em pânico estão fugindo para Beirute vindos do sul. Beirute pode não estar mais segura se a situação continuar a escalar.
Esse segundo aviso pode também preparar o terreno para uma invasão terrestre por parte das Forças de Defesa, com o aumento dos apelos em Israel para que tal ação seja realizada.
Durante os ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF), foram visíveis explosões secundárias, indicando depósitos de armas dentro dos edifícios.
Uma moradora residente no Líbano concedeu entrevista exclusiva à Brasil Paralelo e afirmou:
“Na região Xiita está perigoso. O Hezbollah utiliza as casas dos cidadãos comuns para esconder armamentos de guerra”.
Foi registrado que muitos cidadãos libaneses fugiram em seus veículos da fronteira com Israel em direção ao centro do país. Segundo relatos, muitos veículos ficaram presos em engarrafamentos por mais de cinco horas, com algumas pessoas dormindo em seus veículos por falta de comida e combustível.
A fuga de pessoas em veículos gerou críticas de jornalistas. De acordo com o jornal The Jerusalem Post, o editor sênior do Carnegie Middle East Center, Michael Young, escreveu:
"O fato de membros do Hezbollah pedirem para as pessoas fugirem, mostrando que o partido não pode protegê-las, depois de afirmar que poderia, terá repercussões que devemos observar."
O mesmo veículo afirma que Nervana Mahmoud, PhD em assuntos islâmicos e do Oriente Médio, escreveu:
"O Hezbollah perdeu sua imagem de invencível dentro do Líbano e no mundo árabe exterior."
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, o número de mortes provocadas pelo bombardeio nos últimos dias ultrapassou 550. Foi relatado que o número de pessoas fugindo do sul do país chegou a 16.500. O número de abrigos montados em escolas está em torno de 150 até o momento.
A frente militar israelense sofreu ataques anteriores de foguetes do Hezbollah em Kiryat Shmona, em Tamra, em Nof Hagalil, em Elyakim. Além disso, uma base das Forças de Defesa em Netafim também foi atacada.
Após o disparo de cerca de 50 foguetes pela manhã, o número total dos disparos parece chegar a 100. No entanto, não há ainda uma contagem oficial.
No entanto, não houve mortes israelenses até agora na terça-feira devido aos foguetes, embora tenha havido um pequeno número de pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros e Resgate de Israel informou a ocorrência de vários incêndios na região norte.
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