Em Market Harborough, uma cidade tranquila no interior da Inglaterra, a professora Ellie Hart, de 34 anos, decidiu colocar ordem em casa. No meio da faxina, encontrou uma gaveta com pilhas descarregadas, fios antigos e pen drives aparentemente inúteis.
Um deles chamou sua atenção por estar desgastado. Achando que se tratava de um dispositivo escolar, Ellie o descartou sem pensar duas vezes.
Dias depois, seu marido, Tom Hart, começou a procurar por um pen drive específico, um em que ele havia armazenado, há mais de dez anos, a chave privada de sua carteira de Bitcoin.
A ficha caiu tarde demais: o dispositivo havia sido jogado no lixo. Quando o casal percebeu o que havia acontecido, já era impossível recuperar o material. Com ele, foram embora aproximadamente R$ 22,5 milhões em Bitcoin.
Ao contrário do dinheiro tradicional, o Bitcoin não é guardado em uma conta bancária nem depende de uma instituição para ser movimentado. Ele funciona por meio de um sistema descentralizado, baseado em uma tecnologia chamada blockchain.
Para acessar e movimentar seus Bitcoins, o usuário precisa de uma chave privada, uma sequência criptográfica única, como uma senha ultra segura, que comprova que ele é o verdadeiro dono daquela quantia.
Essa chave pode ser armazenada de várias formas: escrita em papel, salva em aplicativos ou, como no caso de Tom, guardada em um pen drive.
O dispositivo, portanto, não “continha” os Bitcoins em si, mas acessava a carteira digital onde eles estavam registrados. É como ter a única chave de um cofre: quem tem, entra; quem perde, jamais acessa de novo. E o mais importante, não há cópia. Não há “esqueci minha senha”. Não há telefone de suporte.
Uma vez que a chave privada é perdida, os Bitcoins ainda existem na rede, mas ninguém mais poderá movê-los.
Estima-se que mais de 20% de todos os Bitcoins minerados estão “perdidos para sempre”, seja por erros como esse, seja por esquecimento de senhas, roubo digital ou más práticas de armazenamento.
No Brasil, enquanto a adoção das criptomoedas cresce, com investimentos que já superam os R$ 8,2 milhões em fundos de criptoativos só em 2025, poucos brasileiros sabem como armazenar, proteger ou mesmo entender o que estão comprando.
É como se todos estivessem entrando no novo mercado financeiro com os olhos vendados.
Com o avanço da tecnologia, o dinheiro tem se tornado cada vez mais digital.
E, nesse novo cenário, o surgimento do Bitcoin e das criptomoedas não foi um mero detalhe. Foi uma ruptura.
Hoje, o Bitcoin desafia governos, bancos e o próprio conceito de valor.
Está forçando o mundo a repensar o que é propriedade, o que é liberdade e quem controla o dinheiro que você ganha e guarda.
A história do dinheiro está sendo reescrita diante dos nossos olhos.
E nesse novo capítulo da humanidade, nós da Brasil Paralelo acreditamos que o conhecimento é a moeda mais segura.
Afinal, só quem entende o que está mudando e por que está mudando terá meios para agir.
Para te ajudar a compreender o que está mudando na economia, nós da Brasil Paralelo preparamos uma aula inaugural da nossa nova certificação.
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Em meio a tantas mudanças - o verdadeiro risco é continuar alheio ao que está acontecendo.
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