As bolsas asiáticas começaram o dia 7 de abril com uma forte queda causada pelo "tarifaço" de Trump, implementado no sábado, dia 5.
O anúncio da reação do governo chinês à decisão de Trump também fez as bolsas no continente caírem
No Japão, o índice Nikkei 225 despencou 8%, forçando uma interrupção temporária das operações, o chamado circuit breaker, e fechou com baixa de 7,68%.
Outras bolsas da Ásia e Oceania seguiram o mesmo caminho:
Nos Estados Unidos, o impacto também foi severo, a bolsa americana registrou uma queda de 20%.
A reação da China intensificou a crise, contribuindo para o colapso nos mercados asiáticos e reacendendo temores de uma guerra comercial global.
A China anunciou tarifas de 34% sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos, uma resposta às medidas de Trump, que elevaram as taxas sobre mercadorias chinesas para 54%.
O Ministério das Finanças chinês declarou que as novas taxas entram em vigor em 10 de abril.
Os EUA exportaram R$843 bilhões à China em 2024, segundo o US Census Bureau e a UN Comtrade.
A China, por outro lado, exportou R$2,6 trilhões em mercadorias para os EUA no mesmo ano.
Os principais produtos americanos no mercado cinês são:
O Meio-Oeste e o Sudoeste dos EUA, enfrentam os maiores riscos, junto a fábricas aeroespaciais dispersas.
Questionado sobre a atitude chinesa, Trump criticou a reação:
“A China errou, eles entraram em pânico — a única coisa que eles não podem fazer!”.
O Ministério da economia também impôs controles imediatos à exportação de terras raras, minerais cruciais para a fabricação de chips de celulares, computadores e cartões.
A justificativa foi de que a medida protege “a segurança e os interesses nacionais e cumpre obrigações internacionais como a não proliferação”, segundo o Ministério do Comércio.
Onze empresas americanas, acusadas de cooperação militar e tecnológica com Taiwan, foram proíbidas de importar, exportar ou investir na China, “prejudicando a soberania nacional”.
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