“Win or Lose” é a primeira série da Disney que apresenta personagem cristão em 20 anos

Série removeu conteúdo transgênero

A  Disney decidiu remover uma narrativa transgênero que estava anteriormente no mesmo programa. 

Embora o personagem transgênero permaneça na série, todas as menções a questionamentos de identidade de gênero foram eliminadas. 

Um representante da Disney comentou que, "quando se trata de conteúdo animado para um público mais jovem, reconhecemos que muitos pais preferem discutir certos assuntos com seus filhos em seus próprios termos e cronograma."

Chanel Stewart, atriz trans que emprestou sua voz ao personagem, expressou sua insatisfação com as edições ao falar com o deadline em dezembro, dizendo: 

“Fiquei muito desapontado. Desde o momento em que recebi o roteiro, fiquei animado para compartilhar minha jornada para ajudar a empoderar outros jovens trans. Eu sabia que essa seria uma conversa muito importante. Histórias trans importam e merecem ser ouvidas.”

Carrie Hobson e Michael Yates, cocriadores de “Win or Lose”, já haviam concedido entrevista em que revelaram seus objetivos para a série: 

“Sabíamos desde o começo que queríamos ter todas as características de um filme da Pixar — humor, coração e criatividade”. 

Eles também ressaltaram a intenção de contar histórias que não seriam possíveis em um formato cinematográfico, incluindo múltiplos protagonistas, narrativa não linear e um estilo narrativo mais inovador.

Conheça a trama de “Win or Lose”

A série Win or Lose, da Pixar, é a primeira produção original do estúdio para o Disney+ e tem estreia marcada para 19 de fevereiro de 2025. 

A animação conta a história do time de softball escolar Pickles na semana que antecede o grande campeonato. 

Cada episódio apresenta a perspectiva de um personagem diferente, incluindo jogadores, treinadores e familiares, mostrando suas vidas dentro e fora do campo. 

A série aborda temas como trabalho em equipe, desafios pessoais e a pressão das competições esportivas, com uma narrativa sensível e envolvente.

Criada por Carrie Hobson e Michael Yates, a produção promete trazer o estilo emocional característico da Pixar para o formato seriado.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.