Entre junho e julho deste ano, o condado de Rongxiang, na província de Guangxi, na China, testemunhou uma iniciativa de doutrinação de crianças do ensino fundamental e médio contra religiões que são “xie jiao”, consideradas movimentos religiosos que têm doutrinas heterodoxas.
O que começou com a ilustração dos danos causados pelo “xie jiao” se estendeu à denúncia da “religião ilegal”, tida como “anti-científica”, segundo a ChinaAid.
Em alguns casos, crianças com apenas seis anos de idade foram levadas a repetir slogans que exaltavam a “ciência” e denunciavam a “superstição feudal”. Jogos, exercícios, palestras e até cantigas de ninar foram mobilizados para impressionar os alunos.
“Isso foi apresentado como algo contra o ‘xie jiao’. Mas depois os professores começaram a se opor ciência à religião e a dizer às crianças que os gigantes da ciência nunca acreditaram em religião”, disse um pai cristão.
Uma mãe queixou-se de que as crianças foram informadas que deveriam ser guiadas pelo pensamento de Xi Jinping e não por “superstições feudais que impediriam o grande rejuvenescimento da nação chinesa”.
“Mas as superstições feudais nunca são definidas. Acreditar em Deus é uma superstição feudal? Algumas lições e jogos implicavam que sim”, revelou ela, de acordo com a apuração do Gospel Prime.
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