O incidente aconteceu durante uma entrevista realizada com entre os últimos dias 4 e 5 de abril, com uma mulher que se declarou a favor do aborto.
De acordo com o The New York Post, Savannah gravava material ligado à campanha contra o aborto realizada por sua organização.
Durante os seis minutos da conversa, a defensora do direito ao aborto deixou sua posição clara, mas ambas concordaram sobre alternativas como adoção e sexo seguro.
O clima esquentou quando a repórter perguntou se crianças em lares adotivos deveriam ser mortas por "não serem desejadas", ao que a mulher retrucou:
"Por que não?"
"Quem vai cuidar deles?", perguntou a entrevistada, enquanto a tensão aumentava.
"Se eu não quero ter um filho, eu deveria ter a opção de tê-lo ou não", afirmou ela, antes de chamar Savannah de "burra pra caramba" por sugerir que as mulheres apenas evitassem sexo. "Isso não tem lógica".
A repórter então, retrucou: “Não fui eu que disse estar de acordo com matar bebês em lares adotivos ou crianças vítimas de abuso”.
“Não é essa a questão. O que quero dizer é...”
E deu dois socos, em Savannah, que caiu no chão.
Mais tarde, identificada como Brianna Rivers, a agressora assumiu o ato em sua conta no Facebook:
“Peço desculpas sinceras a Savannah, mas não posso ficar calada enquanto você espalha essa narrativa enviesada”.
Sei que violência não resolve, mas provocar e depois se esquivar é ainda pior”.
Ela alegou que a ativista a provocou
Lila Rose, presidente da Live Action, elogiou a coragem de Savannah e afirmou que o grupo seguirá firme em sua missão de defender a vida“:
Ninguém merece ser agredido por expressar o que pensa em público”
A Live Action é uma ONG americana fundada em 2003 por Lila Rose, focada em combater o aborto e defender os direitos dos nascituros. Conhecida por gravar ídeos secretos em clínicas e campanhas nas redes sociais, tem grande alcance online. Baseada em Virgínia, é alvo de apoio de grupos pró-vida e críticas de ativistas pró-escolha.
Depois do espisódio, a organização reforçou seu objetivo de acabar com o aborto nos Estados Unidos e de interromper o financiamento público da Planned Parenthood, que, segundo eles, realiza mais de mil abortos diariamente com dinheiro do governo.
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