Pedro Rodrigues Filho era conhecido pelo codinome Pedrinho Matador. Ontem (5) pela manhã, foi morto a tiros por homens encapuzados no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo.
Veja abaixo um compilado de sua história.
Sua vida tornou-se mais conhecida depois de uma participação em um podcast. Na conversa, revelou ter matado mais de 100 pessoas e ter passado a maior parte do seu tempo de vida na prisão do que em liberdade. Chegou até mesmo a escrever uma biografia, na qual dizia não ser um monstro.
Ele enxergava-se como justiceiro e não via problemas em fazer "justiça" com as próprias mãos.
Entre os assassinos mais conhecidos do Brasil, Pedrinho respondeu por 71 homicídios, embora diga que tenha cometido mais do que isso.
Aos 13/14 anos sua trajetória de crimes começou. Foi quando empurrou o primo em um moedor de cana-deaçúcar. Foi também nessa época que matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais.
Pedrinho matava com facadas, já matou mesmo estando algemado e boa parte dos crimes foram cometidos dentro da cadeia. Matava outros detentos com quem se desentendia. Aos 20 anos, matou o próprio pai dentro da prisão onde ambos cumpriam pena.
Ao descobrir que o pai esfaqueara sua mãe, rasgou o peito dele com 22 facadas, arrancou e mastigou um pedaço do coração.
"Ele deu 21 facadas na minha mãe, então eu dei 22".
Pedrinho está entre os homens com maior tempo de cadeia no Brasil. Um total de 42 anos. Desde 2018, vivia livre.
"Não tinha mais esperança, já estava acostumado. Matar mais um ou dois não fazia diferença. ", relata Pedrinho Matador sobre o motivo para não ter parado de cometer crimes.
O artigo 75 do Código Penal de 1940 não permite que qualquer brasileiro passe mais de 30 anos na cadeia, independente da gravidade do seu crime.
Em 2019, a lei passou por mudanças no Pacote Anticrime, estendendo esse limite para até 40 anos de prisão.
Devido a essas e outras leis, o maior serial killer do Brasil vivia livre, assim como as mais de 700 mil pessoas que deveriam estar presas, mas estão soltas, lado a lado com civis.
São foragidos, responsáveis por mais de 47 mil estupros por ano e por mais de 50 mil homicídios.
Entre Lobos, documentário original da Brasil Paralelo, investigou a fundo a crise de segurança pública no Brasil, e a redução de pena é somente um dos problemas.
A equipe responsável viajou o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste para entrevistar as maiores autoridades em segurança pública.
São mais de 50 entrevistados entre policiais, juízes, advogados, políticos, professores, intelectuais e jornalistas.
O filme revela pela primeira vez as causas da insegurança que afeta tantos brasileiros.
Ele também mostra o mundo real do combate ao crime, com o dia a dia e as dificuldades das polícias no Brasil.
E apresenta um olhar científico amparado em dados e uma longa pesquisa, livre de ideologias e desinformação.
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