Novo Vídeo de Nikolas Ferreira sobre anistia ultrapassa 57 milhões de views em três dias?
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou um novo vídeo defendendo a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Publicado um dia antes da manifestação pró-anistia na Avenida Paulista, o vídeo já alcançou 57 milhões de visualizações.
Publicado no Instagram, o conteúdo mantém a estética que já viralizou em postagens anteriores: fundo escuro, o deputado de roupa preta e discurso com comparações históricas.
Dessa vez, Nikolas apresentou os perfis de vários dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Além disso, comparou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, condenada a 14 anos por participação nos eventos, à luta por direitos civis de Martin Luther King, convocando seguidores para um ato na Avenida Paulista em 6 de abril.
No vídeo, o deputado mineiro já havia argumentado que Débora e outros sofreram “penas exageradas devido a uma suposta perseguição política promovida pelo STF”. Ele criticou a falta de punições a integrantes do MST por atos de vandalismo na última década, cobrando “igualdade na aplicação da justiça”. O posicionamento de Nikolas ganhou apoio entre aliados.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) elogiou a publicação: “Parabéns ao deputado Nikolas Ferreira pela firmeza de propósito e coragem de se posicionar de forma contundente à favor da Anistia.
E com a aula de comunicação de sempre.” Já Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reforçou: “A anistia humanitária é um passo essencial para corrigir abusos e restaurar a Justiça. Pela Débora e por todos os presos políticos de 8 de Janeiro, agora é na Av. Paulista Parabéns, Nikolas!”
Do outro lado, o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) criticou o vídeo. Um dos principais críticos da proposta, Boulos disse que “o Projeto de Lei da Anistia busca, na verdade, proteger Jair Bolsonaro, ex-generais do governo anterior e parlamentares ligados ao ex-presidente das acusações de tentativa de golpe”.
Boulos acusou a direita de tentar “blindar os responsáveis”, comparando a proposta à “imunidade dada a militares por crimes na época da ditadura”.
Governistas, por sua vez, optaram por silenciar sobre o novo vídeo de Nikolas. Segundo fontes próximas, a estratégia da esquerda é evitar críticas que possam amplificar ainda mais o alcance do conteúdo, como ocorreu com o primeiro viral. Enquanto isso, a opinião pública segue dividida: uma pesquisa Quaest revela que 56% dos brasileiros rejeitam anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro em Brasília.
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