Líder do evento, Bolsonaro ressaltou o número expressivo e as diferenças entre os participantes do evento.
Para Bolsonaro, o “Brasil enviou um recado ao Congresso com o ato deste domingo.
“Oito governadores. Mais de trinta senadores. Dezenas de deputados federais. Inúmeros vereadores e prefeitos, incluindo o prefeito de São Paulo, maior cidade da América Latina. Representantes de pelo menos oito partidos. Padres, pastores, líderes de todas as religiões. E mais de um milhão de brasileiros, homens e mulheres de bem. Todos unidos na Avenida Paulista pelo mesmo propósito. Hoje, o Brasil enviou um recado claro ao nosso Congresso e ao mundo: Basta de perseguição. Chega de abuso de poder. Anistia já!”
A luta pela anistia encontrou em Débora dos Santos seu rosto mais marcante. Condenada a 14 anos por seu papel nos atos de 8 de janeiro, ela ficou conhecida ao ser pega em flagrante rabiscando “perdeu, mané!” na icônica estátua A Justiça, um gesto que virou símbolo da rebelião daquele dia.
Os presentes na Paulista consideram as sentenças desproporcionais e buscam pressionar o Congresso Nacional a aprovar uma anistia aos envolvidos.
O ato contou com a presença de sete governadores aliados, incluindo Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO). A manifestação também teve a participação de Michelle Bolsonaro.
Além dos chefes de Executivos estaduais, autoridades do Legislativo federal também estiveram presentes. Dentre eles, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), que enalteceu a realização do ato.
“Hoje a Avenida Paulista foi o retrato vivo da indignação que não se cala. Milhares de brasileiros foram às ruas por algo maior que política: justiça. Pediram o que é justo e urgente — Anistia Já para os presos do 8 de Janeiro.”
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP), líder de sua sigla na Casa, foi outra parlamentar a destacar a importância do movimento.
“Nós apoiamos a anistia pois é o único caminho para pacificar o país e para corrigir injustiças. O povo mostrou hoje, na Paulista, que apoia também.“
Por outro lado, governistas criticaram a manifestação. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse não haver “nem 10%” do esperado por Bolsonaro e afirmou que “não há espaço para anistia”.
“Bolsonaro esperava levar 500 mil pessoas à Avenida Paulista hoje, em sua desesperada busca por anistia. Nem 10% apareceram. O Brasil não quer mais perdoar golpistas. Não há espaço para anistia.”
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e deputado federal licenciado Paulo Teixeira (PT-SP) classificou o ato como “espetáculo de irrelevância e constrangimento”.
“A manifestação pela anistia do inelegível na avenida Paulista foi um espetáculo de irrelevância e constrangimento em dois idiomas. Como se não bastasse a vergonha de ir às ruas para defender a impunidade de golpistas e vândalos, os escassos 45 mil que foram à Paulista ainda levaram pra casa o vexame de ver Bolsonaro tentar falar no idioma de Donald Trump.”
Diante de um público expressivo e da presença de diversas autoridades, Bolsonaro aposta que o movimento sirva de impulso para que o presidente da Câmara, Hugo Motta, dê andamento ao PL da Anistia.
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