Donald Trump retorna hoje à Casa Branca. Às 14h, desta segunda-feira (20) (12h pelo horário local), ele se tornará o segundo presidente na história dos EUA a reassumir o cargo após um intervalo.
A posse de Trump pode ser acompanhada online por canais de emissoras americanas, como Fox News, CNN e ABC. Após jurar a Constituição, Trump irá fazer um discurso à Nação. A seguir, a cantora Carrie Underwood irá fazer um show.
De acordo com o The New York Times, analistas políticos veem Trump mais forte para seu segundo mandato.
Ele retorna ao cargo com vitória também no voto popular, algo que não aconteceu em 20116. Além disso, acredita-se que ele tenha aprendido lições em seu primeiro governo, como a necessidade de agir rapidamente em determinadas situações.
Segundo o The New York Times:
“Trump mostra-se focado em impor sua agenda legislativa de maneira rápida e decidida”.
Essa postura é vista como essencial para consolidar as promessas de campanha, especialmente nos primeiros dias de seu governo. Nas reuniões das últimas semanas, ele destacou a importância da união entre os republicanos.
O jornal também afirma que Trump busca aproveitar o momento de fraqueza de países como Rússia e Irã, algo que poderia fortalecer a posição dos Estados Unidos no cenário global.
Internamente, suas relações com empresários do Vale do Silício e de Bigh Techs
é vista como uma tentativa de criar um bloco sólido de apoio econômico para melhorar o ambiente de negócios no país.
A decisão de nomear aliados fiéis e colocar em prática reformas é vista como uma forma de enxugar a burocracia governamental, criando um ambiente mais alinhado à sua maneira de governar.
A posse de um presidente americano influencia não só os EUA, mas com o mundo poderá seguir daí em diante. Por quase 200 anos, o país tem atuado como líder mundial.
No entanto, nas últimas décadas essa hegemonia está sendo ameaçada pela China. Os porquês e possíveis desdobramentos dessa possível mudança na liderança mundial são explicados no terceiro episódio de Fim das Nações.
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O presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris foram confirmados na posse de Trump. A presença dos dois era uma dúvida, especialmente porque Trump não compareceu à posse de Joe Biden em 2021.
Na época, Trump alegava que a eleição de Biden teve indícios não investigados de fraude. Por isso, preferiu seguir direto para sua casa na Flórida.
Por conta das baixíssimas temperaturas, a cerimônia não será no balcão do Capitólio, como da primeira vez. O próprio Trump anunciou em suas redes sociais que pediu a mudança:
“Ordenei que o discurso de posse, além de orações e outros discursos, fosse feito na Rotunda* do Capitólio dos Estados Unidos, como era usada por Ronald Reagan em 1985, também por causa do clima muito frio”.
A CNN informou na última sexta-feira (17) que o tradicional desfile do presidente pelas ruas também não deve acontecer pelo mesmo motivo. No entanto, até a manhã de hoje o Serviço Secreto não confirmou como isso acontecerá.
Por causa da mudança de local, convidados e eleitores não poderão ver a posse pessoalmente. O Comitê Conjunto do Congresso sobre Cerimônias Inaugurais pediu às pessoas que procurem um local fechado e assistam à cerimônia pela TV.
Segundo os institutos de meteorologia, a sensação térmica hoje pode chegar a -11,1º em Washington. A última vez que um presidente tomou posse sob tão baixas temperaturas foi em 1985, quando Ronald Reagan assumiu a Casa Branca.
Pelo mesmo motivo, não houve o desfile de posse.
As escolhas políticas, o apoio popular e a experiência anterior fazem com que os americanos tenham a expectativa de um segundo mandato mais forte.
A negociação do cessar-fogo em Gaza é vista como uma prova disso. Com a expectativa de muito frio em Washington, em poucas horas os EUA terão, pela segunda vez na história, um ex-presidente de volta à Casa Branca.
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