Mais um dia anoiteceu em um dos muitos abrigos onde estão vivendo as pessoas que perderam tudo para as águas. E o temor de muitos é saber que alguns de seus colegas de alojamento são condenados que estão cumprindo pena no regime semi-aberto.
O temor se espalhou após o prefeito da capital gaúcha gravar um vídeo em tom de preocupação a respeito do assunto. Sebastião Melo relatou que criminosos estariam junto com famílias em abrigos.
Na semana passada, o Secretário de Sistema Penal e Socioeducativo do Rio Grande do Sul, Luiz Henrique Viana, relatou em entrevista a um grande portal de notícias que cerca de 250 presos do sistema carcerário do estado foram colocados em regime semiaberto.
O secretário explicou que os detentos abrigados não cometeram crimes hediondos e não oferecem riscos aos cidadãos. A medida foi tomada devido à inundação que atingiu andares inferiores dos presídios, forçando a desocupação do local.
O secretário esclareceu que nenhum preso do regime fechado foi solto. Afirmou também que mais de 1 mil detentos de alta periculosidade foram transferidos para outros locais. Os que ficaram nos prédios inundados estão instalados em andares superiores.
A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) confirmou a um grande portal de notícias que até ontem (22) não haviam sido registrados crimes em centros de acolhimento.
O Conselho Nacional de Justiça orientou a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul a liberar os presos mesmo sem o uso de tornozeleira eletrônica. As justificativas são a eventual necessidade de locomoção por risco de vida e o risco de avaria do equipamento.
As orientações não são de caráter obrigatório, e servem apenas como orientação para o poder judiciário gaúcho. Um grande veículo de imprensa reportou que o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Alexandre Saltz, pediu ao Conselho que reavalie a orientação. Ele acredita que a medida possa comprometer a segurança pública no estado. Pensa também que os detentos estejam sendo bem atendidos.
No sábado, dia 11 de maio, um homem que estava em prisão domiciliar devido às enchentes foi preso no bairro Humaitá, em Porto Alegre. O criminoso conduzia um barco roubado e foi detido por oficiais do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Em sua ficha criminal constam cinco passagens por tráfico de drogas.
Situações como essas têm tornado mais tenso o cotidiano das pessoas que perderam tudo nas enchentes. Como afirmou uma voluntária em entrevista ao portal Brasil Paralelo, é como se o pesadelo além de parecer não ter fim, se torna pior.
Voltou a chover nas regiões já inundadas. Se você estiver em perigo, ligue para:
190 (disque emergência) ou 193 (bombeiros).
Sua vida é muito importante, peça ajuda!
Sabemos que cada um de nós gostaria de ajudar. Se você está distante, isso pode ser feito por meio de doações.
Para oferecer suporte financeiro, recomendamos algumas instituições confiáveis que estão organizando campanhas de arrecadação de doações:
PIX: 27631481000190
PIX: 04580781000191
PIX E-MAIL: SOSRS@FEDERASUL.COM.BR
THOMAS GIULLIANO E ACADEMIA SMALL FIGHT
PIX E-MAIL: THOMAS.GIULLIANO@GMAIL.COM
PIX CPF - LUCAS FERRAZ: 008.768.770-48
BADIN COLONO E PRETINHO BÁSICO
PIX E-MAIL: enchentes@vakinha.com.br
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP