Riley Gaines é uma nadadora americana que se destacou no último ano por defender que os esportes femininos sejam disputados apenas por mulheres. Para contar sua história, explicar sua importância e todo o movimento que vem defendendo, é necessário primeiro falar da história de Will Thomas, que também é Lia Thomas.
Will Thomas era nadador da equipe da Universidade da Pensilvânia. Até os 20 anos, ele se considerou homem e disputou torneios de natação contra outros homens, alcançando a classificação de 462º na liga universitária.
Por 3 anos, Will competiu na equipe masculina, mas não alcançou muito sucesso em sua carreira de atleta.
Aos 21 anos, Will Thomas fez sua transição de gênero e passou a se chamar de Lia Thomas. Deste momento em diante, passou a vencer todas as competições que disputou, no caso, contra as mulheres
Ao trocar de sexo, ele passou a disputar as ligas femininas de natação. Na Ivy League Women's Championship, Lia (antigo Will) superou a segunda colocada no 500 metros rasos com uma diferença de 7 segundos.
Em fevereiro de 2022, na liga nacional universitária de natação (NCAA), em uma prova de 200 metros rasos livre, Lia Thomas empatou com a nadadora Riley Gaines, de quem falaremos nesta matéria a seguir.
Thomas e Gaines ficaram em 5º lugar no pódio, com a mesma classificação, mas a premiação coroou apenas o nadador e desencadeou uma repercussão inesperada.
Mesmo empatando a colocação, apenas o nadador transgênero recebeu o troféu. Segundo o jornal The Daily Wire, Gaines compartilhou que um oficial da NCAA tentou justificar o ocorrido:
“Eu só queria que você soubesse que só temos um troféu de 5º lugar, o seu será enviado por correio. Tomamos a iniciativa de entregar o troféu de 5º lugar para Lia, mas você pode subir no pódio com o troféu de 6º lugar”
Num primeiro momento, Gaines não reagiu ao ocorrido, apenas dividiu com o jornal quão decepcionante foi sair da prova sem o troféu pelo qual ela lutou com tanto afinco durante todo o ano.
Aos poucos, a atleta percebeu que a liga NCAA passou a priorizar atletas trans e iniciou um movimento para defender o esporte feminino, exclusivo para mulheres.
Quando começou a dar suas primeiras declarações públicas contra o ocorrido, Gaines foi agredida fisicamente por ativistas transgêneros.
“É como se eles estivessem apoiando atletas transgênero mais que 90, 95% das demais nadadoras que estão um pouco chateadas e foram prejudicadas pelas regras que permitiram que Lia competisse”.
Em uma entrevista para a American Reports, Riley Gaines dividiu diversas dificuldades que enfrentaram na competição com a presença de Lia. Segundo a nadadora, ela e as outras competidoras não consentiram com a presença de um transgênero no mesmo vestiário:
“Nós não fomos avisadas de antemão que íamos dividir o vestiário com Lia. Nós não damos nosso consentimento, eles não pediram nosso consentimento, mas no vestiário ao nosso lado estava um homem de 1 metro e 93 centímetros abaixando as calças, assistindo eu e as outras mulheres nos despirmos, e ainda fomos expostos a uma genital masculina.”
Para a nadadora, essa situação há um ou dois anos atrás “seria considerado uma forma de violência sexual”.
Gaines acredita que permitir atletas com corpos masculinos participando em competições femininas irá arruinar a integridade dos esportes femininos e deixar as mulheres vulneráveis.
“Eu não consigo entender como as pessoas não veem o problema gritante que é isso. Não tem nada a ver com ser transfóbico. Não há dúvidas de que Lia trabalhou duro e se sacrificou, não tem como fazer esse esporte sem este esforço. Mas é surpreendente para mim como as coisas chegaram a esse ponto, as pessoas não estão percebendo a severidade de tudo.”
Gaines declarou que não possui nenhum problema pessoal com Lia Thomas e não se opõem à sua transição. Em entrevista ao Daily Wire a nadadora afirmou:
“Eu apoio totalmente ela e apoio totalmente sua transição, sua carreira como nadadora e tudo mais porque não há dúvidas que ela também trabalha duro, ela apenas está cumprindo as regras que a NCAA implementou, e aí está o problema”.
Para o fórum Independent Women’s Forum, Riley Gaines compartilhou sua opinião sobre o movimento de permitir atletas transgêneros nos esportes:
“Você precisa proteger a integridade dos esportes, seja masculino ou feminino. As mulheres trabalharam muito duro nos últimos 50 anos. O que ocorreu mês passado é totalmente um passo na direção errada.”
As chamadas minorias, como o movimento LGBT pautam o debate público, os noticiários e até as conversas do dia a dia.
Muito se fala sobre o que defendem e como respeitar essas mudanças, mas pouco é falado sobre as origens ocultas e os reais interesses por trás desses movimentos. A Brasil Paralelo preparou um trilogia gratuita para abordar esse problema:
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