Estudioso do problema da procrastinação há mais de 20 anos, o pesquisador e psicólogo Tim Pychyl acredita que a procrastinação é um dos grandes problemas que prejudicam a qualidade educacional da atualidade.
Pesquisador da Universidade de Carleton, no Canadá, Pychyl explica também que a procrastinação é um problema que não afeta apenas a saúde mental, mas também a física.
Muito mais que um problema apenas de tempo, a procrastinação revela uma pessoa incapaz de se organizar e de gerenciar suas emoções.
Muitas pessoas já passaram pela seguinte situação: uma demanda pendente no momento, a decisão de adiar a execução com base no pensamento de “posso deixar isso para depois”.
O adiamento envolve deixar algo importante para ser feito depois não necessariamente em troca de realizar algo importante no presente momento.
Simplificando, procrastinar é o ato de deixar algo importante para depois. Este comportamento afeta principalmente os estudantes que costumam postergar trabalhos e estudos importantes.
A primeira consequência desta procrastinação é a ansiedade e o estresse de se ver obrigado a fazer algo às pressas na reta final.
A professora da Faculdade de Psicologia da UFJF, Fabiane Rossi, explica que muitos motivos podem levar à procrastinação como:
“A preocupação excessiva com a própria capacidade de fazer as coisas corretamente, a falta de interesse na tarefa, a falta de organização ou até mesmo dificuldades na organização das atividades”.
Segundo a professora, o fenômeno é motivacional e envolve aspectos individuais, e também ambientais.
“Pode estar associada a aspectos como autoeficácia, impulsividade, baixo autocontrole e organização, distratibilidade e as crenças que o indivíduo tem sobre si e sobre a tarefa a ser realizada”.
Um hábito perigoso, que, conforme a docente, “pode levar à depressão, ansiedade extrema e estresse, além dos prejuízos de desempenho acadêmico, influenciando a aprendizagem”.
O professor da UFJF e psicólogo Afonso Damião aponta algumas formas de combater a procrastinação:
Um dos fatores que podem levar a ansiedade e a procrastinação é o excesso de informações na internet, nas redes sociais e a quantidade excessiva de cursos ofertados.
O crescimento da oferta de cursos digitais coincide com o crescimento do ensino à distância na educação mais tradicional. Há mais de 10 anos, em 2011, os ingressantes na modalidade EAD correspondiam somente a 18% dos novos matriculados no ensino superior brasileiro.
Em 2021, esse percentual atingiu a marca de 62,8%. Com esse crescimento, surgiu a percepção de um mercado saturado.
O excesso de informação nas redes evoluiu para um excesso de cursos. O público, em 2023, aparenta estar perdido em meio a tantas opções. A sensação é de confusão e não de orientação, de ordem pelo conhecimento.
Pessoas de todo o Brasil continuam comprando cursos, mas ao que tudo indica não sabem como encaixar isso em sua realidade.
Muitas vezes, a relação do aluno com as aulas adquiridas se restringe ao processo de compra, sem que nenhum módulo seja concluído ou sequer aberto para consulta.
Ao identificar esse problema, a Brasil Paralelo decidiu propor algo diferente e inovar na área que abriu muitas portas para a BP: o campo da educação e conhecimento.
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