O prefeito de Nova York, Eric Adams, anunciou que pílulas abortivas serão fornecidas gratuitamente em clínicas públicas da cidade. A medida passa a valer nesta quarta-feira (18).
Segundo o jornal inglês The Guardian, esta é uma iniciativa pioneira em unidades clínicas de saúde pública dos EUA. Onze hospitais públicos de Nova York já oferecem o medicamento abortivo.
Pílulas abortivas são usadas em mais da metade de todos os abortos nos Estados Unidos, mas a maioria é administrada em hospitais onde os pacientes e seus planos de saúde devem pagar pelo serviço.
Essas clínicas visam mulheres de baixa renda e sem plano de saúde.
“Por muito tempo, os cuidados de saúde foram centrados nos homens, mas isso mudou hoje”, disse o prefeito Adams.
A primeira unidade a distribuir as pílulas é a Clínica de Saúde Sexual Morrisania, no Bronx. Até o final do ano, os abortivos estarão disponíveis em clínicas do Brooklyn, Manhattan e Queens.
"Esse tempo é necessário porque profissionais de saúde precisam passar por um treinamento exigido pelo governo federal", informou o comissário do Departamento de Saúde e Higiene Mental da Cidade de Nova York, Ashwin Vasan.
A iniciativa se baseia em programas e serviços lançados durante o primeiro ano de mandato de Eric Adams, que incluem:
“Esta semana é um aniversário amargo: deveríamos comemorar os 50 anos de proteção dos direitos reprodutivos por meio de Roe vs Wade”, disse Ashwin Vasan .
O comissário se referiu à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que derrubou, em junho de 2022, a lei conhecida como “Roe vs Wade”, que permitia o aborto no país.
“Em vez de focar no que está perdido, vamos colocar nossa energia em ganhos para a saúde da mulher e mobilizar todos os setores de nossa cidade para esta causa”, completou Vasan.
Vice-comissária do Centro de Equidade em Saúde e Bem-Estar Comunitário, a médica Michelle Morse afirmou que “a medicina e a saúde pública se espelham numa sociedade na qual o sexismo e o racismo são normalizados e prejudicam a saúde da cidade e do mundo”.
“Não podemos simplesmente confrontar as falhas do passado para corrigir esses problemas. Devemos avançar com políticas e ações reparadoras. O anúncio de hoje é um pequeno, mas importante passo nessa jornada", comemorou Morse.
Em Nova York, o aborto é legal, mas é proibido em pelo menos 13 estados:
Alabama, Arkansas, Idaho, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Oklahoma, Dakota do Sul, Tennessee, Texas, West Virginia e Wisconsin
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Um filme baseado na história real e impactante da ex-diretora da clínica que realiza metade de todos os abortos nos Estados Unidos. Envolvida em mais de 22 mil abortos, Abby Johnson sempre defendeu esta escolha, acreditando que estava ajudando as mulheres. Até que, após presenciar a cena mais traumática de sua vida, mudou totalmente de opinião.
Um filme baseado na história real e impactante da ex-diretora da clínica que realiza metade de todos os abortos nos Estados Unidos. Envolvida em mais de 22.000 abortos, Abby Johnson sempre defendeu esta escolha, acreditando que estava ajudando as mulheres. Até que, após presenciar a cena mais traumática de sua vida, mudou totalmente de opinião.
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