No programa Cartas na Mesa, os convidados da Brasil Paralelo falaram sobre a pesquisa dos Institutos Quaest e Genial. Os estudos apresentados mostraram que:
Para entender os principais motivos desse fenômeno social e os perigos da regulamentação das redes sociais, o programa Cartas na Mesa conversou com os cientistas políticos Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, Christian Lohbauer e Adriano Gianturco.
Segundo os dados coletados pela pesquisa dos Institutos Quaest e Genial:
Ao observar esse cenário, o cientista político e deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança comentou:
"Os canais em que o governo tem mais aceitação, onde a sua imagem está mais bem projetada são as mídias tradicionais, as mídias pagas.
Nas redes sociais, onde o ambiente é mais livre, permitindo a formação de opinião com mais alternativas, a visão positiva sobre o governo é 10 a 20% pontos abaixo do que é na mídia paga, onde se tem propaganda empurrada goela abaixo da população
O que eu posso dizer sobre isso é que os canais livres têm que ter mais força. Precisamos de troca de informação feita de pessoa a pessoa, onde se tem um contraponto".
Luiz Philipe aproveitou para comentar as tentativas de regulamentação das redes sociais:
"A ideia de controlar as redes sociais é o pensamento de um ditador. Não teremos qualquer chance de ter uma sociedade livre se não tivermos meios de comunicação completamente livres".
Ao comentar a pesquisa, o cientista político Adriano Gianturco comentou:
"Quem paga, compra, esse é o ponto. O governo dá dinheiro para os canais e eles falam bem deles. É isso que acontece. Ao meu ver, as empresas estatais não deveriam poder fazer propaganda".
O professor também comentou sobre os perigos de se regulamentar a internet:
"Se nós vamos controlar, quem vai controlar? Nós não temos nenhum mecanismo de assegurar que a pessoa que vai controlar será bem intencionada. O poder corrompe. Isso vai atrair pessoas da pior espécie possível para exercer essa função.
[...] Hoje alguém pode aplaudir uma regulamentação central das redes sociais, mas amanhã esse poder vai ser usado contra você.
No lugar desse controle autoritário, político e centralizado, temos que priorizar mecanismos de controle privados, espontâneos e difusos. O mecanismo de controle do Twitter é um exemplo. A própria comunidade realiza comentários sobre o contexto e mostra se a notícia é falsa ou não.
É algo imperfeito, como qualquer realidade humana, mas já funciona muito melhor".
A engenharia da opinião pública é uma forma de persuasão que não consiste em usar a mídia para retratar a realidade, mas em criar narrativas com a finalidade de mudar a realidade.
Meios de comunicação em massa podem adotar essa postura criando vínculos específicos a serem beneficiados.
Para discernir quando a realidade está sendo representada ou resgatada de quando ela está sendo manipulada, é preciso estudar, e não somente política, mas também história, filosofia, economia. É necessário ter referências para conseguir fazer distinções.
Na Brasil Paralelo, nossa missão é resgatar os bons valores, ideias e sentimentos no coração de todos os brasileiros e o nosso conteúdo está voltado para isso. Em nosso Núcleo de Formação, oferecemos cursos justamente para ajudar na busca pela verdade.
Um exemplo é o curso Psicologia Social, do professor Cristian Derosa, mestre em jornalismo pela UFSC e autor dos livros "A transformação social: como a mídia de massa se tornou uma máquina de propaganda" e "Fake News: quando os jornais fingem fazer jornalismo".
Você aprenderá a identificar as principais técnicas de manipulação utilizadas e muito mais.
A Brasil Paralelo ainda possui diversos outros cursos, documentários e filmes sobre o assunto.
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