Em meados de 2016, durante a ditadura de Nicolás Maduro, a Venezuela passava por uma profunda crise política, econômica e social. Boa parte da população se levantou contra as medidas do ditador, acusando-o de:
A Venezuela se tornava palco de diversos protestos e manifestações, e a indignação chegou a alguns militares.
Óscar Pérez, chefe de operações aéreas da Brigada de Ações Especiais, capitaneou a revolta militar contra o governo de Maduro. Para a oposição a Maduro, um herói lutando contra o ditador. Para o governo, um terrorista.
“Somos uma coalizão de militares, policiais e civis contra esse governo criminoso. Esse combate não é contra as forças do estado, mas contra a tirania do governo”, dizia o líder dos paramilitares em declarações públicas.
Óscar Alberto Pérez (Caracas, 7 de abril de 1981 – Caracas, 15 de janeiro de 2018) foi um policial venezuelano, investigador do Cuerpo de Investigaciones Científicas, Penales y Criminalísticas (CICPC - agência de investigação da Venezuela).
O líder da oposição bélica já era conhecido pelo seu ativismo humanitário e pelo seu papel de protagonista no filme Muerte Suspendida (2015), produção realizada a pedido de Óscar para levantar o moral dos policiais venezuelanos.
Até então, o lado político de Óscar não era conhecido nem ativo, mas isso não tardaria a mudar: em 2017, seu rosto ficaria mundialmente conhecido após um dos episódios mais marcantes da Venezuela — o ataque de helicóptero contra a Suprema Corte.
No dia 27 de junho de 2017, um helicóptero surge no céu de Caracas. Na sequência: uma explosão.
O militar Óscar Pérez atacou os edifícios do Ministério do Interior e da Suprema Corte, cujos juízes são apoiadores do ditador Nicolás Maduro. Quatro granadas foram lançadas e quinze tiros disparados, mas ninguém ficou ferido.
Em registro do atentado, é possível ver uma faixa escrita “350 liberdade", uma referência ao artigo 350 da constituição venezuelana que prevê a desobediência civil caso o governo coloque em risco os valores democráticos do país.
Desde então, Oscar estava sendo procurado, e no dia 15 de janeiro a polícia localizou o seu esconderijo. O militar anunciou a sua rendição por live na internet, onde publicava vídeos em suas redes sociais.
“Estamos negociando para nos entregar mas eles não param de atirar”;
“Quero pedir à Venezuela que não desista, que lutem, que saiam às ruas. Já está na hora de sermos livres e só vocês têm o poder agora”
No dia 16 de janeiro, o governo Venezuelano anunciou a morte de Pérez e de mais 6 integrantes do grupo.
O governo de Maduro o acusava de subversão armada e de perpetrar ataque terrorista, além de manter vínculos com a CIA, o serviço de inteligência dos EUA, e a embaixada americana, informa a BBC.
O caso Óscar Pérez é apenas um episódio entre tantas polêmicas que envolvem a Venezuela.
Mas, afinal, como é viver em um país com esse tipo de regime?
A Brasil Paralelo enviou uma equipe até a Venezuela para entender a realidade nua e crua da população. Infiltrados: Venezuela traz ao povo brasileiro as palavras do povo venezuelano.
Foram entrevistados líderes da oposição, jornalistas e moradores das mais diversas regiões, incluindo cidadãos de Petare, a maior favela da América Latina.
Um dos principais entrevistados é Juan Guaidó, líder da oposição à ditadura de Maduro.
O documentário Infiltrados: Venezuela já está disponível no app e plataforma da Brasil Paralelo.
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