No coração do Oriente Médio, no dia 14 de outubro, um evento beneficente reuniu mulheres determinadas a apoiar uma causa que consideram nobre.
Na Mesquita de Fatmiya, em Teerã, centenas de iranianas doaram dinheiro e suas joias pessoais para financiar a luta do Hezbollah contra as tropas israelenses no Líbano.
Na ocasião, muitas participantes deixavam claro seu apoio à causa, carregando bandeiras do grupo terrorista e da Palestina.
Entrevistada pelo jornalista Fred Pleitgen da CNN, uma das palestrantes afirmou que atuar nesse tipo de ação é muito importante:
"Esse é o nosso dever como seres humanos presenciando essa situação crítica, na luta da verdade contra a falsidade, e esse foi um comando do meu líder supremo"
O jornal estatal Tehran Times noticiou o evento como “mais do que um simples ato de caridade, "uma demonstração do comprometimento do povo iraniano com os movimentos de resistência".
O principal apresentador do evento foi um famoso veterano da Guerra Irã-Iraque travada na década de 1980, Hossein Yekta.
Em um momento, Yekta elogiou o gesto e afirmou que as doações eram uma forma de cumprir deveres religiosos:
"Embora não possamos estar fisicamente no campo de batalha, nós nos reunirmos aqui e oferecermos nossas contribuições, estamos cumprindo nossos deveres morais e religiosos."
Mosab Hassan Yousef, filho de um importante líder do Hamas, contou em entrevista à Brasil Paralelo que participar de guerras religiosas, chamadas de jihad, é uma obrigação para os muçulmanos.
"É um dever religioso ao qual todos os muçulmanos são obrigados à[9] Jihad. E a Jihad se aplica se há um território islâmico capturado pelos não-muçulmanos, até essa terra ser emancipada. Ser liberada."
Pessoas incapazes de pegar em armas pela causa islâmica ainda precisam ajudar de outra forma, como através doações:
"Agora aqueles que não podem lutar fisicamente devem lutar com seu próprio dinheiro."
A entrevista com Mosab Hassan Yousef foi realizada para o documentário From the River to the Sea, que busca entender a fundo a guerra entre Israel e o Hamas.
Para compreender uma questão complexa e importante, a Brasil Paralelo foi ao Oriente Médio, onde entrevistou intelectuais, militares e sobreviventes da guerra.
Mais de 2 milhões de pessoas já assistiram ao filme até hoje, 16 de outubro. Mais de 100 mil pessoas assistiram à estreia do documentário original no dia 7 de outubro.
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