Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, morreu nesta quarta-feira, 26 de março de 2025, aos 77 anos, após uma parada cardiorrespiratória.
Internado desde 3 de janeiro no Hospital Mater Dei, enfrentava um linfoma não Hodgkin diagnosticado em 2024.
A prefeitura confirmou o falecimento, e o vice-prefeito, Álvaro Damião (União), assumiu o cargo.
Economista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Noman dedicou mais de 50 anos ao serviço público, com atuação em governos do PSDB e na gestão da capital mineira.
Eleito vice-prefeito em 2020 na chapa de Alexandre Kalil, assumiu a prefeitura em 2022 após a renúncia de Kalil para concorrer ao governo estadual.
Em 2024, venceu a eleição municipal com 53,73% dos votos, mas sua saúde já estava fragilizada.
Fuad Noman deixa esposa, dois filhos e quatro netos.
Noman tomou posse virtualmente em 1º de janeiro de 2025, com discurso lido por Damião: “Sempre trabalhei pelo bem da cidade”.
Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte até seu falecimento em 26 de março de 2025, enfrentou diversas polêmicas em sua trajetória, especialmente durante a campanha de reeleição em 2024.
Uma das principais controvérsias veio à tona quando o deputado Nikolas Ferreira (PL) e apoiadores de Bruno Engler (PL), seu adversário no segundo turno, o acusaram de promover conteúdo impróprio em seu livro “Cobiça”, publicado em 2020.
A obra, que narra o estupro coletivo de uma criança de 12 anos, foi chamada de “pornográfica” por críticos como o vereador Jorge Santos (Republicanos), que tentou, em 2023, uma moção de repúdio na Câmara Municipal. Noman defendeu-se afirmando que os trechos foram tirados de contexto, mas o caso gerou intensa repercussão nas redes sociais e debates eleitorais.
Outra polêmica marcou sua gestão durante as chuvas de 2024-2025, que resultaram em seis mortes e 15 feridos na capital mineira.
Em julho de 2024, o prefeito destacou obras contra enchentes como prioridade:
“Sinto-me ainda mais forte para terminar as obras contra as enchentes”. Por outro lado, a oposição questionou a eficácia das medidas.
Reportagens apontaram que os investimentos foram insuficientes para evitar tragédias.
O prefeito recebeo o diagnóstico delinfoma não em 2024.
Críticos sugeriram que sua campanha à reeleição desviou o foco da administração.
A saúde de Noman também foi alvo de
Internado desde 3 de janeiro de 2025, após complicações do câncer e uma parada cardiorrespiratória que o levou à morte, ele passou os últimos meses afastado, com o vice Álvaro Damião no comando.
A prefeitura de Belo Horizonte emitiu uma nota através do Instagram:
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