No dia seguinte à explosão na Praça dos Três Poderes, o presidente Lula seguiu com sua agenda normalmente e ainda não deu qualquer declaração sobre o acontecimento.
O presidente usou as redes sociais para falar sobre economia e embarcou para o Rio de Janeiro, onde acompanhará os preparativos para o encontro do G20.
Lula também participou das cerimônias de entrega das cartas credenciais para novos embaixadores no país.
Tudo aconteceu normalmente, com apenas algumas alterações no ritmo por causa do aumento na segurança na capital.
Para aliados, o silêncio acontece enquanto o presidente aguarda mais informações das investigações.
Segundo Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação, o presidente só deve tocar no assunto se for questionado.
Apesar do silêncio do presidente, outras autoridades já se pronunciaram sobre o atentado.
Rodrigo Pacheco (PSD) divulgou uma nota em que cumprimentou as forças de segurança pelos trabalhos durante as explosões:
"Externo meus cumprimentos às forças de segurança pública que atuam em resposta à ocorrência de explosões de bombas, na noite de ontem, na Praça dos Três Poderes.”
A mensagem seguiu lamentando a morte do homem responsável pelo ataque e destacando a necessidade de lutar contra o que classificou como “discurso de ódio”:
“O triste episódio que chocou a todos nós e, lamentavelmente, resultou na morte de uma pessoa, demonstra o quanto devemos repudiar e desestimular atos de violência e discursos de ódio em nosso país"
Arthur Lira (PP) também veio a público para declarar seu repúdio “a qualquer ato de violência”.
Ele também disse que as explosões devem “ser apuradas com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”.
Além disso, ressaltou que as atividades na Câmara dos Deputados estão suspensas por conta de “medidas de segurança”.
Luís Roberto Barroso reagiu afirmando que a ação serve de alerta para o avanço de ideias “autoritárias e não pluralistas” que buscariam deslegitimar a democracia brasileira.
O ministro seguiu dizendo que isso também demonstra a necessidade de “responsabilização de todos que atentem contra a democracia".
Um paralelo com o evento de 8 de janeiro de 2023 foi traçado por Barroso. Ele defendeu que se mantenham as detenções ligadas ao caso, afirmando que “querem perdoar sem antes sequer condenar”.
Depois do atentado, parlamentares do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) mandaram um requerimento pedindo que Lira arquive o PL da anistia.
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