Ontem (22/5), três países europeus anunciaram que reconhecerão oficialmente, até o dia 28, um Estado Palestino próprio e independente.
A decisão declarada pelos primeiros-ministros da Noruega, Espanha e Irlanda gerou reações e revolta por parte do Estado de Israel e celebração por parte dos movimentos de libertação palestinos e dos grupos simpáticos à causa.
Em meio a esse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enalteceu a decisão dos três herdeiros em uma publicação em sua conta na rede social X.
O presidente classificou a decisão como "histórica" e afirmou que ela faz justiça ao reconhecer a autodeterminação do povo palestino. Afirmou ainda que deve reforçar a busca pela paz na região:
"A decisão conjunta de Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecer a Palestina como um Estado é histórica por duas razões. Faz justiça em relação ao pleito de todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação. Além disso, essa decisão terá efeito positivo em apoio aos esforços por uma paz e estabilidade na região. Isso só ocorrerá quando for garantida a existência de um Estado Palestino independente".
O líder petista também comentou que o Brasil foi um dos primeiros Estados da América Latina a reconhecer a Palestina dentro das fronteiras estabelecidas em 1967:
"O Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a assumir essa posição, quando em 2010 reconheceu o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital."
Em 1967, Israel conduziu um ataque preventivo contra a Síria e o Egito, o que levou à anexação das Colinas de Golã, território sírio ao norte de Israel, da Península do Sinai, território egípcio ao sul, devolvido em 1982, e da parte oriental de Jerusalém.
A cidade de Jerusalém é muito importante para as três grandes religiões abraâmicas e, por esse motivo, estava no plano de divisão original como zona neutra administrada pela ONU, que nunca foi implementado por conta de episódios da Guerra de Independência israelense.
Atualmente, o Estado de Israel pede o reconhecimento para que a cidade se torne sua capital.
A decisão dos três países europeus, juntamente com a reação de Lula, demonstra que a guerra causada pelo atentado do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 está levando a questão palestina ao centro do debate internacional.
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