Maia Poet começou a se identificar como um homem quando tinha apenas 12 anos de idade, passando a maior parte da vida em processos de transição de gênero.
Sua transição acabou depois de fugir da casa onde estava hospedada em Israel durante o atentado de 7 de outubro de 2023.
Em uma entrevista com a ex-transgênero Chloe Cole, Maia contou que foi acordada de manhã com as sirenes de alerta de bombas.
Ela se arrumou correndo para ir aos abrigos públicos anti-bombas e não conseguiu vestir seu binder, peça de roupa usada por homens trans para esconder os seios femininos.
Maia conta que deixou o apartamento extremamente incomodada por não conseguir esconder os seios a tempo:
“Eu continuava ouvindo essas sirenes e não sabia o que estava acontecendo. Ainda estava preocupado que as pessoas vissem meus seios, mesmo enquanto eu corria pela minha vida. Eu ainda estava totalmente capturado por essa ideologia, mesmo que neste ponto eu já soubesse que era totalmente irracional”
A fuga sem o binder teria sido desconfortável, tanto em um sentido psicológico como físico, já que ela passou anos correndo apenas com a peça de roupa.
Nesse momento ela percebeu que passou a vida enxergando seu corpo feminino natural e saudável como se fosse uma patologia, se submetendo a “tratamentos hormonais e cirurgias experimentais”.
Depois dessa experiência, Maia percebeu que a ideologia de gênero dificultava a luta pela sobrevivência naquele tipo de cenário:
“Uma guerra interrompe as cadeias de suprimentos, e mulheres que tomam testosterona têm atrofia em seu sistema reprodutivo e precisam removê-lo. Muitas vezes, elas removem os ovários, o que significa que não podem produzir seus próprios hormônios”.
Uma semana depois do atentado, quando voltou para sua casa nos EUA, Maia voltou a se identificar socialmente como uma mulher:
"Eu diria que realmente deixei minha identidade masculina para trás de forma significativa quando saí de Israel, cerca de uma semana após 7 de outubro, e me mudei de volta para os Estados Unidos.”
A ideologia de gênero é a tese de que a noção de homem e mulher são construções sociais e não condições biológica. Trata-se de um dos temas que mais geram debates nos dias de hoje.
A Brasil Paralelo foi a fundo e investigou essa questão no segundo episódio da minissérie Grandes Minorias, chamado Geração sem Gênero. Assista à produção completa abaixo:
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