Israel atacou o subúrbio no sul de Beirute, no Líbano, visando matar Nassan Nasralah, líder da organização terrorista do Hezbollah. O ataque atingiu seu objetivo, eliminando Nassan e outros líderes do Hezbollah.
O Hezbollah também confirmou a informação em um comunicado oficial, publicado no Telegram, neste sábado de manhã, 28 de setembro:
“Sua Eminência, o mestre da resistência, o servo justo, faleceu para estar com seu Senhor”.
Também afirmam que seu líder morreu após um “traiçoeiro ataque sionista em um subúrbio da região Sul”. Os terroristas enfatizam que “continuarão sua luta contra Israel e seu apoio contínuo à Gaza e Palestina, para defender o Líbano e seu povo resiliente e honrado”.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, também se pronunciou sem mencionar o líder do grupo terrorista. Em seu comunicado, reprovou o “assassinato do povo indefeso do Líbano”. Também se referiu ao Exército israelense como criminoso:
“Os criminosos israelenses devem saber que são pequenos demais para causarem qualquer dano significativo nas forças do Hezbollah no Líbano”, afirmou.
Destacou também que “todas as forças de resistência na região apoiam o Hezbollah”.
Além disso, solicitou a todo o povo muçulmano na região que apoiasse o grupo terrorista e o povo do Líbano na luta contra o que chamou de “regime usurpador e opressor”.
O Irã é um dos principais apoiadores estruturais e financeiros do Hezbollah.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o objetivo do ataque era atingir os edifícios usados pelo grupo terrorista como centros de comandos. Além disso, os locais eram usados para armazenar e produzir armamento.
Lideranças do Hezbollah negaram que suas armas estivessem escondidas nos locais atingidos pelo bombardeio.
O líder do Exército israelense esclareceu que o ataque foi realizado após muito preparo. Declarou ainda que o país escolheu o momento exato e realizou a ofensiva de forma muito precisa. Segundo Herzi Halevi, Israel tem “muito mais capacidade no futuro”, o que corrobora o discurso do presidente Benjamin Netanyahu na Organização das Nações Unidas.
No discurso na ONU, Netanyahu afirmou a necessidade de combater inimigos selvagens:
“Não existe local no Irã que o longo braço de Israel não possa alcançar e isso é verdade para todo o Oriente Médio”.
Enfatizou ainda o anseio do povo israelense pela paz e por uma reconciliação histórica entre árabes e judeus.
As Forças de Defesa de Israel também afirmaram que o ataque atingiu outros líderes da organização terroristas, entre eles Ali Karari, o comandante da frente Sul do grupo.
Os bombardeios contra a região de Dahieh continuaram na manhã deste sábado. O Hezzbollah também confirmou o envio de mísseis contra Israel desde ontem, sexta-feira, 27 de setembro.
Os conflitos entre Israel e grupos terroristas se intensificaram há cerca de um ano, após grupos terroristas terem iniciado uma série de ataques em uma festa rave na Faixa de Gaza. Desde então dezenas de milhares de civis foram mortos e feridos.
Há dois dias, as Forças de Defesa de Israel intensificaram suas ofensivas com o objetivo de enfraquecer a capacidade militar dessas milícias terroristas.
Os ataques foram realizados com foco na região Sul de Beirute, onde o grupo supostamente esconde um centro de comando de operações no subsolo de um prédio residencial. Além disso, bombardearam também o Vale do Bekaa.
As últimas ocorrências apontam para uma escalada do conflito e diminuição de possibilidades de paz.
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