Na última terça-feira, 18 de Março, o governo dos Estados Unidos disponibilizou cerca de 80 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy, ocorrido em 1963.
A decisão veio por meio de uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump.
A ação atende a uma promessa feita durante a campanha eleitoral de Trump, que declarou intenção de trazer clareza a esses eventos.
Pesquisadores e cidadãos podem agora examinar os arquivos, disponíveis no site do Arquivo Nacional, em busca de informações que possam ampliar o entendimento do caso
John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, enquanto participava de um cortejo presidencial.
O presidente foi atingido por diversos tiros, que tiraram sua vida. Kennedy acumulava inimigos em várias áreas devido às suas políticas, incluindo a CIA, os cubanos e a máfia.
O assassinato ocorreu enquanto o presidente visitava a cidade de Dallas para sua campanha de reeleição.
Após o atentado, um suspeito foi detido em um cinema local: Lee Harvey Oswald. Pouco depois de ser preso, Oswald foi assassinado com um tiro à queima-roupa disparado por Jack Ruby.
Durante muitos anos, o caso foi considerado encerrado, com a conclusão de que o assassino havia sido preso e, em seguida, morto.
Anos depois, a divulgação de um áudio captado por um rádio de uma das motos da carreata presidencial, que havia emperrado, revelou que haviam sido ouvidos cinco estrondos de tiros, e não três, como inicialmente se pensava.
As investigações continuaram e com o passar dos anos novos documentos chegaram ao público. Com o conhecimento de novos arquivos novas teorias a respeito do caso Kennedy foram levantadas.
Os presidentes Donald Trump e Joe Biden já haviam autorizado o acesso a alguns desses documentos, mas não a todos.
A divulgação dos documentos segue uma lei de 1992, que criou a coleção de registros sobre o assassinato de Kennedy e estabeleceu prazos para sua abertura. Confira os principais momentos:
Jefferson Morley, cofundador e autor do JFK Facts descreveu a liberação como “um começo encorajador”.
Segundo o jornalista as informações recém-divulgadas podem responder a perguntas sobre o assassinato que só vieram à tona nos últimos anos.
“O que aprendemos nos últimos 20 anos — tudo isso enfraquece a história oficial de que um homem matou o presidente sem motivo", disse Morley. "Essa teoria não é mais sustentável. Não é apoiada por fatos”.
Larry J. Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia e autor de “The Kennedy Half-Century”, disse que levará tempo para revisar completamente os registros.
“Temos muito trabalho a fazer por muito tempo, e as pessoas precisam aceitar isso”.
O grande número de documentos já havia sido comunicado pelo presidente Trump durante visita ao John F. Kennedy Center for the Performing Arts, em Washington.
“Temos uma quantidade tremenda de papel. Você tem muita leitura”.
O presidente Donald Trump afirmou que a retenção dos documentos referentes ao JFK não é consistente com o interesse do público e que a divulgação dos arquivos já deveria ter acontecido.
“Agora determinei que a contínua redação e retenção de informações de registros referentes ao assassinato do presidente John F. Kennedy não é consistente com o interesse público e a divulgação desses registros já deveria ter sido feita há muito tempo. E embora nenhuma Lei do Congresso determine a divulgação de informações referentes aos assassinatos do senador Robert F. Kennedy e do reverendo Dr. Martin Luther King Jr., determinei que a divulgação de todos os registros em posse do governo federal referentes a cada um desses assassinatos também é de interesse público”.
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