O ex-primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniyeh, foi morto por volta das 2h da manhã de quarta-feira, no Irã. A morte do líder terrorista ocorreu por volta das 20h, horário de Brasília, na capital iraniana, Teerã. As investigações apontam que foi utilizada uma bomba, implantada no quarto dois meses antes.
O movimento palestino reconheceu a morte de um de seus principais líderes pela manhã desta quarta-feira, em uma nota oficial que dizia:
"O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) lamenta ao nosso grande povo palestino, à nação árabe islâmica e a todas as pessoas livres do mundo: o irmão, líder, mártir, mujahid Ismail Haniyeh, o chefe do movimento, que foi morto em um traiçoeiro ataque sionista à sua residência em Teerã."
Haniyeh esteve na cidade para assistir à posse do novo presidente do país persa, Masoud Pezeshkian, um "reformista" eleito após a morte do radical Ebrahim Raisi em uma queda de helicóptero.
O Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que considera a vingança pela morte de seu aliado "um dever" e que retaliará o ataque ocorrido em seu país:
"O criminoso e terrorista regime sionista martiriza nosso querido convidado em nossa casa e nos deixa de luto, mas também preparou o terreno para um duro castigo para si mesmo."
Uma bandeira vermelha que simboliza a busca por vingança foi hasteada na mesquita de Jamkaran, uma das mais importantes do país.
O símbolo havia sido erguido pela última vez em 2020, após a morte do general Soleimani. Na época, o incidente levou a uma grande tensão entre o regime xiita e os EUA.
Palestinos simpatizantes do Hamas tomaram as ruas na Cisjordânia em demonstrações de luto e solidariedade pela morte do jihadista.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que o governo americano não participou e nem tinha conhecimento do ataque contra Haniyeh.
Apesar disso, o líder do Hamas estava na lista dos mais procurados pelo governo dos Estados Unidos.
Embora não seja informação oficial, alguns veículos de imprensa têm levantado a possibilidade de o atentado ter sido realizado por Israel.
Isso porque no sábado, dia 27 de julho, um ataque de 30 foguetes matou 12 crianças na cidade israelita de Majdal, na área das colinas de Golã. As vítimas tinham entre 10 e 16 anos.
Segundo a agência Reuters, o Estado então culpou o Hezbollah pelo atentado.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o grupo extremista iria “pagaria um preço que ainda não pagou” pelas mortes.
Autoridades israelitas também teriam ressaltado que Hezbollah esconde a verdade ao negar a responsabilidade pelo ataque.
“Nossa inteligência é clara. O Hezbollah é responsável pela morte de crianças e adolescentes inocentes”, afirmou o contra-almirante israelita Daniel Hagari.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o grupo extremista iria “pagaria um preço que ainda não pagou” pelas mortes.
O assassinato de dois dos principais líderes que atacaram recentemente o Estado de Israel tem potencial para alterar o rumo do conflito no Oriente Médio.
A quarta-feira deverá apresentar novos desdobramentos do conflito no Oriente Médio.
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